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Repercussão Amaldiçoada – Execução
Na capital do Império está o Palácio Imperial, a casa da família imperial e a sede do poder nacional. É em tal lugar que o Imperador Albert se encontra com um homem cujo corpo, exceto as mãos e o rosto, está coberto por um robe tipicamente usado por magos.
Albert: “E então, os preparativos mágicos estão completos?”
Mago: “Sim. Não houveram problemas. Usando essa magia, as Princesas Imperiais podem ser entregues à Sua Majestade Imperial a qualquer hora.”
O homem que está no centro do círculo mágico está a serviço da família Imperial... Em outras palavras, o Mago da Corte Imperial.
Aceitando todos as demandas do Imperador enquanto mantém um ar de respeitabilidade entre os nobres da corte... Em outras palavras, um lacaio que cuida do trabalho sujo por trás das cenas.
Mago: “Agindo desta maneira, não haverá necessidade para a Sua Majestade Imperial viajar por conta própria, sem mencionar que seria difícil entrar no Reino.”
Albert: “Sim, certo. Em outras palavras, essa magia pode mandar o alvo a um ponto designado, correto?”
Mago: “Exatamente.”
Embora ele dificilmente pense que essa é a maneira de se falar sobre uma filha de sangue, o Mago da Corte percebe que dizer algo só atrairia a ira do Imperador, então ele morde sua língua e balança a cabeça positivamente.
O Império e o Reino estavam em bons termos durante o reinado do antigo Imperador, mas isso mudou quando Albert ascendeu ao trono e sua tirania começou. Na conferencia continental que ocorre a cada quatro anos, onde todas as nações participam, exceto a Terra dos Demônios, Albert fez várias observações imprudente em sua primeira participação como Imperador e aumentou a tenção entre as duas nações.
Albert: “Afinal, comparada à nossa nação, eles são um lugar tão insignificante.”
Palavras ditas sobre o Reino, os anfitriões da Conferencia.
Embora ele não pretendia que ninguém ouvisse seus resmungos, suas palavras não escaparam dos ouvidos do [Rei Leão Negro].
As conversas terminaram em um clima amargo não muito depois disso, com as relações de comercio entre os dois países piorando grandemente, tornando-as repletas de protecionismo e tarifas.
Dito isso, magia de detecção que pode cobrir um país inteiro ainda não foi desenvolvida nesse continente, e simplesmente não há mão de obra suficiente nos diferentes países a ser dedicada a achar pessoas que entraram ilegalmente, então tem sido muito difícil fazer cumprir as leis de controle de fronteira.
De fato. Não é incomum que alguém que esteja procurando refúgio em outro país simplesmente se torne residente lá.
Albert: “Eu tenho homens posicionados prontos para recuperar minhas filhas. Depois de você lançar o feitiço, eles deverão ir recuperá-las no ponto de coleta.”
Mago: “Uma vez que eu tenha lançado a magia, não há ninguém que possa interferir com ele senão eu. Existem alguns rumores sobre aquela aventureira que derrotou o Dragão Rei, mas essas histórias vêm dos próprios aventureiros... Não é nada além de conversa fiada. Como alguém pode cortar uma magia tão grande e nobre com uma mera espada?”
Albert: “Verdade. No entanto, a tarefa que você fará trará dois herdeiros ao trono de volta ao Império. Eu acredito que não haverá erros, certo?”
Conforme o Imperador olha de cima para ele, o Mago da Corte esfrega seu nariz e fala.
Mago: “Claro, não haverá nenhum.”
Afinal, como tais imbecis que lutam com armas primitivas esperam fazer qualquer coisa contra seu conhecimento arcano?
O Mago da Corte Imperial que despreza não só os aventureiros, mas também os soldados próximos por essa razão, ri para si mesmo ao se lembrar da recompensa que o Príncipe lhe prometeu.
Quando a mãe tentar recuperar suas crianças, ele simplesmente a iludirá com magia e a fará sua.
De acordo com os rumores, essa mulher tem uma aparência de outro mundo, o pensamento de fazer tal beleza incomparável sua escrava faz seu coração disparar.
Mago: “Eu começarei agora------- 《Suplemento➔Remoto》”
O círculo mágico em baixo dele brilha enquanto ele recita. A mão maligna paira sombriamente sobre a pacífica vida dessa família.
Naquela cidade remota, a área de treinamento da Guilda de Aventureiros local está novamente cheia hoje.
Normalmente, as únicas vozes que podem ser ouvidas são os gritos e choros das batalhas simuladas, mas hoje alguns [viva] podem ser ouvidos em meio ao barulho.
Até mesmo os aventureiros treinando com arcos e estilingues se viram para olhar a cena de treinamento que está ocorrendo, no centro do pátio de treino, em um ringue criado por uma multidão de aventureiros, um jovem cavaleiro mágico de cabelos castanhos, usando um porrete e um escudo, está em frente à espadachim de cabelos brancos que está usando uma espada de madeira.
Shirley: “Muito bem, quando quiser.”
Kyle: “S-Sim!”
O jovem não consegue parar de suar enquanto Shirley fica perfeitamente serena em sua frente------Kyle, usando o equipamento que comprou com o dinheiro da Guerra dos Dragões, lentamente se aproxima da Shirley com seu escudo levantado.
Na realidade, Kyle realmente não tem a habilidade para julgar quando seu oponente está se deixando aberto. Além do que, é obvio para ele que no momento que atacar, ele receberá um completo e decisivo contra-ataque.
Mesmo que seja treinamento e ele provavelmente seja permitido fazer o primeiro ataque, como um adolescente, ele ainda está preocupado em se atrapalhar na frente de todas essas pessoas.
Kyle: (Bom, eu sei que não quero parecer bobo, mas acho que é o mesmo para ela.)
Ele não tira seus olhos da Shirley, mas ele sabe que Sophie e Tio também estão assistindo o treino.
Embora suas filhas tenham sempre sido populares na pousada que moram, elas se tornaram uma sensação com toda a Guilda depois da festa e Kyle simpatiza com a mãe que quer restaurar um pouco da sua dignidade.
Kyle: (Porém... Eu ainda vou enfrenta-la------!)
Ciente da animação dos aventureiros assistindo essa simulação, ele encurta a distancia entre si mesmo e a Shirley até que ela esteja ao alcance, e então troca seu peso usando os músculos do pé direito.
Kyle: “Hiyaaaaaaaaaah!!”
Ele pula e gira o porrete para baixo em direção a ela com sua mão direita. Mesmo que seja só uma simulação, ele coloca toda sua força e velocidade nesse golpe..., Mas, como uma corrente de um rio dividida por uma pedra, seu golpe erra a Shirley por alguns centímetros.
Kyle: “H-Huh!?”
Ele continua balançando a arma, mas os rápidos passos da Shirley o fazem sentir que está tentando acertar uma folha dançando ao vento.
Shirley: “...........”
Kyle: “Uwoah!?”
Depois de ela casualmente derrubar o porrete para o lado com sua espada de madeira, o desarmado Kyle mal consegue se defender do contra ataque com seu escudo.
É dito que o corpo da Shirley é capaz de se mover em uma velocidade impensável para um humano normal e embora Kyle mal tenha conseguido acompanhar até agora... ela lentamente aumenta o ritmo.
Kyle: “Wa... Ugh, aaah.....! W-woah!”
Mesmo que seus golpes sejam gentis, a espada que brilha na frendo dos olhos de Kyle está se movendo tão rápido que parece que há duas delas.
Agora que ele está dependendo puramente do instinto, ao invés de táticas ou habilidades, para permanecer na batalha é obvio que ele está começando a ficar sobrecarregado... Mas, mesmo no meio de todo esse pânico, ele percebe algo.
Kyle: (Isso é.... uma abertura?)
No curto momento entre seus golpes, a sua lateral fica vulnerável. Poderia essa ser sua chance, se ele balançar o porrete agora?
Pensando nisso, Kyle tensiona seus músculos, mas por alguma razão ele hesita. A hesitação momentânea o custa muito e com um suspiro, Shirley afasta as pernas dele de debaixo dele.
Kyle: “UWAH!?”
Shirley: “Sério, você apenas...”
Ela empunha a espada de madeira no pescoço do aventureiro novato no chão. Um [Oooooh...!] é ouvido dos aventureiros assistindo.
Shirley: “Mesmo que eu o tenha dado uma abertura daquelas, por que você hesitou dessa maneira? “
Kyle: “Isso é... Porque, uh... Espera, você fez de propósito!?”
Durante duelos entre pessoas, muitas são as técnicas onde um pode fingir uma abertura para manipular os ataques do oponente.
Parece que Kyle não foi pego na armadilha da Shirley devido à sua hesitação, mas para o propósito do treino, isso ainda é uma falha.
Shirley: “Embora aventureiros algumas vezes lutarão contra humanos, a grande maioria dos inimigos que você enfrentará serão monstros. Como monstros são fundamentalmente diferentes de nós, habilidades em duelos não importam. Você precisa focar em ler os movimentos do seu oponente e dar um golpe fatal quando eles deixarem uma abertura como essa.”
Entre as pessoas, até mesmo um golpe de raspão pode levar à morte... Porém, mesmo que você perfure o peito de um monstro, algumas vezes o coração pode estar em outro lugar, monstros não são anormais somente devido à sua força física.
O ideal é um único golpe fatal. Se uma batalha se prolongar, seu oponente só ganhará mais e mais vantagem, não se deve deixar escapar uma oportunidade para atacar.
Shirley: “Eu estava me perguntando desde seu primeiro golpe, mas você estava hesitando atacar outra pessoa mesmo que fosse só uma batalha simulada? Se você fizer algo assim no campo de batalha, você será o primeiro a morrer Kyle.”
Kyle: “Não, não é isso... A questão é... Um....”
Shirley: “?”
Eu não quero te machucar... é o sentimento que se acumula em seu peito.
É possível que seja isso que ele estava pensando durante a luta, talvez ele até estivesse se segurando.
Claro, ele não tem motivos para dizer algo tão legal enquanto está deitado no chão. Na verdade, devido à diferença em habilidade, deveria ser ela a dizer isso.
Enquanto Kyle sonha acordado em ser capaz de realmente dizer algo assim... Shirley inclina sua cabeça em confusão.
Shirley: “De qualquer forma... Duelar é basicamente ler seu oponente. Se você se deparar com um bandido ou um mago herege e agir dessa forma, você não os derrotaria nem com um milhão de tentativas... Asterios, como vai aí com você?”
Asterios: “Hm... Ainda há muitas coisas para se preocupar.”
O medalhão de prata, simbolizando o ranque A, brilha em volta do pescoço do aventureiro Minotauro. Asterios descansa seu machado de batalha em seu ombro, olhando para os dois jovens aventureiros que estão exaustos e ofegantes em sua frente.
Asterios: “A Deusa nos abençoou com um brilhante e lindo dia, mas parece que deixou o futuro dessas duas crianças na escuridão.”
Como se rezando por um similar futuro brilhante para essas crianças, Asterios ergue suas mãos em suplicas. Se já não está obvio pela túnica que ele está vestindo, você pode o identificar como um sacerdote pelo sino que tem em volta do seu pescoço, encravado com o símbolo da Deusa.
Leia: “I-Isso é impossível...! O que eu posso fazer como arqueira se todas as minhas fechas desapareceram...!?”
Cudd: “Isso é parte do treinamento...? Nós temos que pará-lo antes que ele recite.”
Asterios: “É uma forma prática de treinamento. Se seus oponentes precisam recitar para usar uma magia tão simples, então vocês devem se mover para o interromperem.”
Enfrentando esse abençoado aventureiro está a Meia-Elfa cuja altura a faz indistinguível de um Hobbit, de cabelos castanhos e olhos dourados brilhantes, ela é a arqueira mágica chamada Leia.
O outro é um jovem com cabelos e olhos negros, uma combinação rara nessa parte do mundo, vestindo pouca armadura junto com seu cinto de ferramentas e empunhando uma adaga, esse é o batedor chamado Cudd.
Leia: “De qualquer forma...! Se você não for e lutar contra ele, eu não posso fazer nada aqui de trás, sabia...!”
Cudd: “Cala a boca...! Eu também não estou acostumado à linha de frente! Caralho, não seja tão exigente...!”
Asterios: “Oh, apesar da sua aparência, vocês ainda têm forças para discutir? Então, vamos continuar o treinamento.”
Shirley: “Nós vamos começar de novo também. Agora, por favor, fique de pé.”
Kyle: “S-Siiim!”
Conforme o treino da Leia e do Cudd volta, mesmo com eles ofegantes por ar, Kyle e Shirley se enfrentam novamente.
Desde a Guerra dos Dragões, houveram muito mais chances para a Shirley treinar e se aventurar com a equipe de treinamento de novatos que ela acompanhou para derrotar o Dragão Ancião, e recentemente Shirley tem se envolvido regularmente no campo de treinamento.
Ela também se interessou em se candidatar a treinadora no campo que abrirá aqui no próximo ano, embora esteja preocupada que isso tome muito do tempo que ela poderia gastar com suas filhas.
Shirley: “Vamos acabar aqui por hoje.”
Asterios: “Se vocês estiverem doloridos demais para sair da cama amanhã, não se forcem em uma aventura.”
Shirley e Asterios que nem mesmo suaram durante a sessão inteira de treinamento, se viram as costas para os novatos esparramados no chão. Mesmo com o medalhão de bronze pendurado em seu pescoço, com todos esses gemidos e murmúrios que está fazendo, Kyle pode acabar confundido com um Zumbi novamente.
Sophie: “Oh, mamãe!”
Tio: “Terminou?”
Shirley: “Sim, acabei de terminar. Espero que não tenha sido muito chato?”
Depois de terminar seus negócios com a Guilda, Shirley gentilmente acaricia a cabeça da Sophie e da Tio que correram em direção a ela.
Tio: “Mm. Foi divertido assistir.”
Shirley: “Ah é?”
Sophie: “Então, nós deveríamos ir para casa agora! Nós vamos ter ensopado hoje, certo?”
Shirley: “Você não tem que se apressar tanto, eu ainda tenho que comprar os ingredient-”
Nesse momento, só a Shirley pode ver a névoa negra descendo sob essa cena pacífica.
Ela ignora todos os outros aventureiros e se move para engolir a Sophie e a Tio em sua escuridão------
Shirley: “...Tch.”
É cortada instantaneamente e dispersada como uma nuvem.
Empunhando uma espada invocada com a alquimia imaginária, a Espada Branca corta através da essência da magia e então instantaneamente a espada desaparece. Não há ninguém perto cujos olhos sejam bons o suficiente para notar os três rápidos movimentos.
Sophie: “Mamãe? O que foi?”
Shirley: “...Não, não é nada.”
Shirley não consegue deixar de transparecer em seu rosto.
A névoa negra de agora é uma magia que Shirley só viu devido à sua habilidade de [ver tudo].
Ela não sabe que tipo de feitiço ou maldição foi, a única coisa que importa é que estava definitivamente almejando a Sophie e a Tio.
Shirley: (Quem se atreveria...!?)
Shirley de repente sente o ódio reprimido a muito tempo borbulhar na superfície pela primeira vez desde que suas filhas nasceram.
A [Espada Branca Demoníaca], é hora de ela realmente merecer esse nome sinistro.
Enquanto isso, no Palácio Imperial. Sangue pinta as paredes do escritório do Mago da Corte.
Mago: “GY.... GYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGH!?!?”
Albert: “E-Ei!? O que há de errado!?”
O torso do Mago é cortado ao meio e sangue jorra como uma fonte enquanto ele tomba morto, enquanto isso, Albert só consegue cair no chão e recuar arrastando o traseiro no chão.
Albert: “Ele... Ele falhou...? Argh, completamente inútil!”
Albert joga insultos ao homem morto. Embora chamar de falha está certo de certa forma, ele não sabe tudo que realmente aconteceu.
Desde tempos anciões, quando maldições eram identificadas por magos habilidosos, elas eram capazes de serem anuladas, mas o verdadeiro horror está no fato de essas maldições também voltarem a quem as lançou.
Algumas vezes o efeito é só um simples desmaio, mas quando o mago é especialmente forte, isso pode reduzir o alvo a uma pilha de carne.
No entanto, uma maldição rebatida ser capaz de produzir um corte limpo como esse... Isso é algo inédito.
Albert: “Minha nossa, que perda colossal de tempo foi isso. Da próxima vez eu vou ter que contratar um mago muito mais poderoso.”
Não percebendo a anormalidade, Albert sai para se preparar para a próxima tentativa.
Ele nem percebe. O corte que cortou o mago em dois foi feito por uma espadachim cuja técnica de espada existe fora das leis da natureza.
Ele a menosprezou. Para ele, tudo que ouviu com relação ao Dragão não passa de rumores exagerados.
E ele é tolo demais para perceber o que ele verdadeiramente acaba de fazer.
-----Óh líder da nação, por que você foi cutucar a onça?
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