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Bem a Tempo
Shirley: “Me deem licença, há uma emergência, então estarei de saída.”
Pweeeee, pweeee, tal som estranho ressoa do relógio de bolso que Shirley guarda em seu peito.
Ela se levanta do sofá e, depois de curvar sua cabeça rapidamente à realeza reunida na sala, aperta um botão no relógio e desaparece como se nunca estivesse ali.
Sempre que Shirley se junta com outros aventureiros, ela deixa uma condição extremamente clara para eles.
--Shirley: “Não importa que tipo de situação estejamos, talvez aja a possibilidade que eu tenha que deixar a equipe temporariamente sem aviso, está tudo bem?”
Muitos aventureiros ficam confusos quando ela diz isso, mas depois de pensar um pouco sobre isso, eles concordam. Afinal, faz sentido, considerando quem a Espada Branca Demoníaca é.
--Shirley: “Bom, embora as pessoas na cidade possam ser rudes as vezes, as leis do Reino ainda são aplicadas e não houveram incidentes ainda. Então é improvável que isso vá acontecer. Vocês não devem esperar que eu vá desaparecer de repente.”
Ela recebeu muitos pedidos para formar grupos depois da Guerra dos Dragões e Shirley foi capaz de aprofundar seus laços com os aventureiros da cidade, contudo, ela sempre se agarra e essa regra de ouro.
Philia: “Um... Onde minha irm- digo, Sra. Shirley foi?”
Philia fica chocada quando Shirley deixa a Guilda, assim como todos presentes, exceto pela Canary. Ela não ficou simplesmente invisível ou algo assim, ela realmente desapareceu.
Aquele relógio de bolso deve ser algum tipo de ferramenta mágica, mas até onde Philia e Lumiliana sabem, não nenhum artefato no Império que possa teletransportar uma pessoa instantaneamente.
As duas que vieram do Império estremecem com o pensamento de tal poderoso artefato, mas Edward, que é um pouco mais familiar, se vira para Canary.
Edward: “Esse é um artefato mágico que você criou? Aonde exatamente ela foi?”
Canary: “Em algum lugar nessa cidade.”
Philia: “Ela disse que é uma emergência... Há algum tipo de incidente acontecendo na cidade!?”
Canary: “Incidente você diz? Bom, suponho que para a Shirley, esse é um grande incidente. Veja...”
Canary ri, e então fala uma frase que ninguém presente realmente entende.
Canary: “Aquela coisa é, como deve dizer, algo como um alarme de segurança.”
Antes de tudo isso acontecer.
Conforme o sino indicando o fim do dia toca, multidões de crianças barulhentas saem do portão da escola e começam a voltar para suas casas.
Os garotos que correm para brincar com seus amigos e as garotas que diligentemente vão para casa para estudar, embora ambos tenham planos e circunstancias diferente, a coisa que os mantem juntos conforme caminham para casa e conversam é que acabam de ser libertados das garras do dia escolar.
Lisa: “Mmmm-! A escola finalmente acaboooou....”
Tio: “Realmente não parece, já que temos tarefa de casa.”
Chelsea: “Mm, concordo. Toda a tarefa no mundo deveria ser destruída.”
As duas garotas que se destacam com seus cabelos brancos, Sophie e Tio, estão andando para casa juntas de suas 3 amigas.
Chelsea que anda ao lado da Tio imediatamente concorda com ela, andando próxima a ela está Lisa, uma garota alta que está esticando as costas como se estivesse cansada.
Lisa: “Umm, será que podemos não falar sobre tarefa? Você se lembrar quanto trabalho tivemos durante as férias no verão passado? O que vamos fazer se estiver tão ruim de novo?”
Mira: “Ahaha... Vocês 3 realmente tiveram muitas dificuldades durante o verão.”
Andando próxima à Sophie está Mira, a garota com raros cabelos e olhos pretos, que sorri ironicamente ao se lembrar o quando as outras 3 garotas se debateram no último verão.
Chelsea: “Mas, você sabe...”
Tio: “Eu quero brincar quando temos férias...”
Lisa: “Não é estranho que eles nos façam estudar mesmo no nosso tempo livre?”
Sophie: “É por ter o tempo livre que vocês não devem esquecer de estudar.”
Duas estudantes diligentes e três folgadas. Embora pareça ter algum tipo de desequilíbrio, essas cinco garotas tem sido amigas desde que começaram a ir à escola.
Mesmo sendo tão jovens, a aparência da Sophie e da Tio chama a atenção de qualquer um que olhe para elas. Normalmente, você esperaria que isso ganhasse a horrível inveja de todas as garotas da escola, porém, como os garotos são mantidos à distância e elas são fáceis de se gostar, parece que suas relações com as garotas da sala só se aprofundaram.
Sophie: “...Bom, vocês devem ao menos tentar terminar suas tarefas amanhã. Diga-se de passagem, o que vocês três vão fazer hoje?”
Lisa: “Ah, meu pai quer que eu ajude na loja hoje... Mesmo que eu não tivesse tarefa, eu não tenho liberdade...”
Chelsea: “Meu irmão vai voltar das aventuras hoje e ele provavelmente vai estar cansado, então eu acho que vou ter que cuidar das crianças pequenas.”
Mira: “Meu irmão também volta hoje. Meu pai e minha mãe estão no trabalho, então eu vou ter que preparar a janta.”
Sophie: “Oh, okay.”
Ela esperava chama-las para brincar, mas já que a família da Lisa tem uma taberna e Chelsea ajuda no orfanato que ela vive, tem horas como essa que elas estão ocupadas.
Tio: “Diga-se de passagem, os irmãos da Chelsea e da Mira estão no mesmo time de aventureiros?”
Mira: “Eu acho? Eu nunca encontrei o irmão dela na verdade.”
Lisa: “Talvez eles estejam no time da Srta. Shirley? Já que são da mesma Guilda.”
Sophie: “Ahaha! Eu acho que não? Teve uma vez que ela falou que ia se juntar a uma equipe a não muito tempo, mas a mamãe sempre prefere se aventurar sozinha.”
Assim que Sophie diz isso, Chelsea começa uma sentença com [Isso me lembra].
Chelsea: “Meu irmão recentemente me contou sobre uma aventureira na sua equipe... O que ele disse mesmo? Uma pessoa estranha? De qualquer fora, era uma história estranha.”
Tio: “...A Mãe disse algo assim antes, mas algumas vezes as equipes não funcionam bem.”
Sophie: “Yeah... Espero que nada aconteça.”
Elas fofocam sobre suas famílias, seus hobbies e seus outros colegas. Conforme vão trocando tópicos desde aulas, professores e as coisas que virão com o passar do ano, um a um o grupo diminui conforme as garotas vão em direções diferentes, até sobrar só a Sophie e a Tio.
Tio: “Mm?”
Quando estão quase de volta à Casa do Déficit, conversando sobre se devem brincar ou fazer tarefa quando chegarem, elas veem uma única moeda de ouro rolar para fora de um beco lateral.
Sophie: “O que uma moeda de ouro está fazendo aqui?”
Tio: “Será que alguém perdeu?”
Pensando dessa forma, alguém com decência comum sempre pensará em devolvê-la ao seu dono. Elas a pegam e entram no beco para achar seu dono, e assim que fazem, veem um homem com um fino cabelo preto, vestido da cabeça aos pés com roupas de cores semelhantes, feitas magnificamente sob medida.
Tio: “Um.. Isso pertence a você, Senhor?”
Homem: “Sim, isso mesmo. Muito obrigado por devolvê-la... Falando a verdade, eu temi que não teria a oportunidade de falar em privado com vocês duas em uma cidade preenchida com tamanha barbaridade.”
Sophie: “...? O que você quer dizer...?”
O homem parece ter quase 30 anos com um rosto relativamente bonito, embora a gêmeas nunca o tenham visto, ele puxa a barra do casaco para o lado e se ajoelha em um joelho, olhando para elas sinceramente.
Homem: “Eu vim para salvá-las, Sua Majestade Princesa Herdeira Sophilea, e Sua Majestade Princesa Herdeira Tionissia.
Sophie e Tio: “.......Quem?”
Sophie e Tio estão completamente confusas com o homem sorridente se dirigindo a elas com nomes que nunca ouviram antes.
Homem: “Essa é a primeira vez que tenho o prazer de me encontrar com Vossas Senhorias. Meu nome é Leblanc, eu estou a serviço da Sua Majestade Imperial, Imperatriz Alice. Deste dia em diante, espero que possamos nos aproximar.”
É Sophie quem primeiro reage à palavra [Império]. Elas foram ensinadas na escola que essa é a maior nação do Continente, estando ao norte do Reino, e que é hostil às nações pequenas.
Sophie: “...Eu acho que você nos confundiu. Esses não são nossos nomes.”
Leblanc: “É natural que estejam confusas. Vocês cresceram no berço da humildade, cercadas por aventureiros tão rudes e pobres desde o nascimento.”
Leblanc continua em tal ritmo que se faz duvidoso se ele realmente ouviu o que a Sophie disse.
Leblanc: “Contudo, o sangue da linhagem mais nobre do mundo corre em suas veias. Eu me esforço para leva-las de volta a mando de seu pai, Sua Majestade O Imperador, assim como de sua tia, Sua Majestade Imperatriz Alice.
Sophie: “N-Não, eu não entendo... O que um Imperador quer com a gente!? Nós não queremos ir a lugar nenhum, essa cidade é a nossa casa!”
Ambas não conseguem entender nada do que Leblanc está dizendo. No entanto, elas têm um sentimento inconfundível de que algo está profundamente errado e começam a recuar.
Leblanc: “Não ouviram nada da sua mãe, a Sra. Shirley? Vocês são as únicas filhas concebidas entre a Sra. Shirley, a filha mais velha da poderosa casa dos Earlgrey, e a Sua Majestade Imperador Albert.”
Sophie e Tio: “...Huh?”
Com a súbita revelação do nome de seu pai, Sophie e Tio param instantaneamente.
--------------“Hey, nós temos um pai, ou um avô e uma avó?”
As duas uma vez perguntaram isso à sua mãe. Quando fizeram isso, sua mãe pareceu a ponto de chorar e as abraçou fortemente sem dizer uma palavra.
Depois disso, as gêmeas nunca perguntaram de novo. Se seu pai pode deixar a forte mãe delas tão abalada só com a menção dele, então elas não se importam em conhece-lo.
Leblanc: “Como resultado de um trágico mal-entendido, a Sra. Shirley deixou o Império e agora está assumindo esse trabalho básico como aventureira no Reino.”
Leblanc fala como se conhecesse tudo sobre elas.
Leblanc: “Porém, isso acaba hoje. É hora de vocês retornarem a onde verdadeiramente pertencem. Agora, vamos para casa.”
A mão do mal estende-se para elas. Mesmo que ela não consiga acompanhar toda a situação, Tio institivamente sabe que tem de resistir e da um tapa com força na mão do Leblanc.
Tio: “...Nós somos filhas de uma aventureira e crescemos numa cidade de aventureiros. Eu não sei de nada sobre um Império.”
As gêmeas se viram e correm o mais rápido que podem. Mas, assim que Leblanc vê isso, ele suspira e bate suas mãos duas vezes.
Leblanc: “Eu não queria ser duro, mas vocês me deixam com poucas escolhas... Apreendam as Princesas Imperiais!”
Cinco homens dobram a esquina da rua principal e bloqueiam a fuga da Sophie e da Tio. Presas entre o fogo e a frigideira, as duas garotas não têm para onde ir e são facilmente erguidas do chão.
Sophie: “P-Pare! Me deixe ir!”
Tio: “Guh...!”
Elas balançam seus punhos e chutam com toda sua força, mas é impossível para crianças tão novas fazerem algo contra homens adultos.
Leblanc: “Não se preocupe. Eventualmente, ambas ficarão profundamente agradecidas pelo trabalho que tive que passar para recuperá-las. Porque, como dizem, famílias devem ficar juntas.”
Círculos mágicos lentamente começam a se formar nas palmas das mãos do Leblanc. Apesar de não saber exatamente que tipo de magia ele está prestes a lançar, Sophie institivamente sabe que é algo que ela desesperadamente não quer e fecha seus olhos com força, como se tentasse escapar de tudo isso.
Homem: “O que!? Quem diabos é essa criança!?”
Nesse momento, Sophie e Tio ouvem um grito, em seguida o som de duas pancadas ecoam pelo beco, e elas de repente se sentem caindo no chão. Porém, antes de chegarem ao asfalto, ambas caem nos braços de um garoto que parece ter acabado de chegar à idade adulta.
Kyle: “Um, vocês são as filhas da Srta. Shirley, certo? Esses caras parecem vilões, então eu meio que só me envolvi, mas o que exatamente está acontecendo aqui?”
Esse garoto... o jovem aventureiro Kyle que não tem ideia do que está acontecendo, opõe-se a Leblanc, que murmura uma maldição sob sua respiração.
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