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Enigma




Uma atmosfera de silencio cobre aquela arena cravada na encosta da montanha quando todos presentes se calam.

As regras do Duelo dizem que cada participante só pode levar uma arma. Conforme a mulher de cabelos brancos pisa para a arena carregando uma única espada azul, com seus cabelos flutuando ao vento, todos os espectadores se tornam imediatamente fascinados com a visão dela, mesmo aqueles que a conhecem só podem olhá-la em silencio atordoado, como se pegos pela atmosfera do momento.

Alice: “Mas... o que...?”

Já, para os membros da audiência que veem que a mulher que conheciam 11 anos atrás não envelheceu um dia... Na verdade, eles estão chocados por ver que ela de alguma forma se tornou mais linda nos anos seguintes.
Alice, o Imperador e seus comparsas, o Primeiro Ministro, o Sacerdote Chefe e até mesmo seu pai e irmãos, todos estão espantados.
Alice se lembra da figura torturada e brutalizada que ela viu na masmorra todos aqueles anos atrás. Contudo, conforme a imagem da Shirley é projetada no céu acima da arena usando magia de visão distante, a aparência atual excede aquela que a levou a um profundo ciúme durante os anos de sua infância.

-------Carrasco: “Q-Quando eu fui vê-la na masmorra hoje, tanto sua pele quando seus cabelos estavam de volta a como eram antes de ela ser presa!”

As palavras do homem que era o chefe torturador na época ressurgem em sua mente. No dia, ela pensou que era só uma mentira ridícula, mas agora ela consegue ver que era a mais pura verdade.
A irmã mais velha dela que supostamente tem trinta anos, agora aparece diante dela ainda com a beleza juvenil que ela invejava tantos anos atrás, como ela deve reagir?
Sua mente orgulhosa quer acreditar que ela não é inferior, até mesmo agora. Mas depois de 10 anos, seu rosto se tornou inconfundivelmente esculpido com pés de galinha e rugas da idade, empalidecendo horrivelmente em comparação com a pele imaculada e macia que nem parece ter um traço de maquiagem. Alice de repente percebe que as chamas de inveja queimam em seu coração depois de uma longa ausência.

Alice: (Isso é impossível... Com certeza isso deve ser algum tipo de truque mágico! É isso, aquela Bruxa Dourada...!)

Incapaz de aceitar que a Shirley é totalmente superior em termos de aparência agora, Alice tenta fugir da realidade.
Porém, em algum lugar lá no fundo ela entente. Aquela doce e jovem beleza não é algo passado pela linhagem da família Earlgrey, é algo impossível de alcançar sem a benção da Deusa.

Albert: “.............”
Alice: “...... Sr. Albert.”
Albert: “O qu-! O-O que foi Alice?”

Como se comprovando isso, Albert se inclina para frente em seu assento para ter uma visão melhor da linda mulher.

--Nobre: “Hm hmm.... já faz algum tempo, mas aquele cabelo e aqueles olhos dela são realmente nojentos de se ver... Dito isso, é difícil menosprezar o rosto dela.”
--Nobre: “Olhe para aquilo... Eu não consigo resistir um corpo desses.... Você acha que Vossa Majestade a daria para mim como uma escrava quando ganharmos?”

Mesmo que estejam sentados tão próximos, os nobres que apoiam o Albert e a Alice não fazem nada para suprimir seus desejos animalescos enquanto encaram a Shirley.
Ela se lembra de muitos deles. Alice compartilhou sua cama não só com homens bonitos, mas também com os nobres que ela desejava reunir como aliados, contudo, muitos deles estavam completamente apáticos na cama quando a viram.
Ouvindo seus sussurros agora, parece que preferem a figura voluptuosa da Shirley que enfatiza o peito ... Sendo sincero, o pequeno corpo da Alice nem se compara.

Alice: (Ainda...! Mesmo depois de 11 anos...!)

Conforme vão até seus lugares, Alice também vê as filhas gêmeas da Shirley, que herdaram fortemente a boa aparência da sua mãe e isso abre outro buraco em seu coração.
Vivendo a vida cercada por uma família amável. Em todos os sentidos, Alice supostamente deveria ter uma vida mais abençoada do que a Shirley. Contudo, aquele rosto jovem, aquela figura que conquista os corações dos homens sem uma única palavra e tendo crianças de aparência angelical... Todas as coisas que a Alice quer tão desesperadamente, ela parecer ter tudo.
O cristal preso ao fim do braço da cadeira do Albert... Ela olha o artefato mágico que pode ativar as armadilhas na arena.
Não há ninguém perto corajoso o suficiente para dizer que aqueles olhos que normalmente estão cheio de confiança se tornaram enlameados como lodo.


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A Princesa da Espada fica no centro da arena, empunhando sua amada espada. Se Lumiliana é uma Princesa da Espada... Ela agora enfrenta uma oponente que pode ser chamada de Demônio da Espada.
A mais forte do Império... Em outras palavras, a mais forte do mundo, essa é a visão do Imperador e de todos os espectadores que o apoiam. Shirley, uma mera aventureira não será capaz de se opor à Lumiliana.

Lumiliana: (O que é isso? Eu não consigo ver a habilidade dela.)


Mas nesse momento, Lumiliana está confusa. Quando se chega ao nível dela, mesmo em uma jovem idade, normalmente se é capaz de dizer as capacidades de seu oponente ao olhar sua postura.
Tendo alcançado tal maestria em seu ofício, Lumiliana é inegavelmente um gênio que pode fazer tal coisa, mas conforme ela encara a luz brilhante daquela espada azul... A mulher que está em sua frente com a ponta da Ig-Alima encarando a terra, se parece com uma amadora, não uma espadachim. Ela não consegue dizer a verdadeira natureza da sua força.

Lumiliana: “Srta. Shirley. Eu honestamente nunca esperei enfrentá-la de tal forma, mas para dizer a verdade, essa é uma oportunidade pela qual sempre desejei. Nenhuma de nós pode se segurar aqui, então vamos ter uma boa partida.”
Shirley: “...............”

Não há resposta. Contudo, a ponta da lâmina azul se desloca ligeiramente.

Cardeal: “De agora em diante, sob as ordens da Deus, nossa mãe nos céus, que a vitória e a derrota sejam decididas pelas habilidades daqueles diante de nós... Ambos os lados, fiquem em suas posições.”

Quando o Cardeal abaixar seus braços, a batalha começará. Shirley e Lumiliana agarram suas lâminas.

Cardeal: “...Comecem!”

Inesperadamente, o típico período em um duelo onde ambos os oponentes se encaram não aconteceu.

Lumiliana: “HAAAAAAAAAAAA!!”

Lumiliana chuta o chão de pedra com uma explosão de poder e encurta a distância entre elas em uma velocidade extrema. Os olhos dos observadores não conseguem acompanhar a velocidade e parece que a batalha está acabada em um flash, com a Shirley sendo cortada bem no meio do torço.

Lumiliana: “... O qu...”

Mas não há uma única gota de sangue. Nem mesmo uma mancha em seu vestido branco. Lumiliana não sabe o que pensar... E então ela abaixa os olhos para aquela familiar espada dela, notando que tudo acima do punho se foi.
Assim que ela faz, o som de algo atravessando o chão de pedra ecoa através do estádio em silencio. Canary e Asterios são as únicas pessoas na audiência que sabem imediatamente que se trata da lâmina desaparecida.

Lumiliana: “Tch!?”

Lumiliana recua rapidamente.
Ela foi cortada completamente. Como se tivesse cortado uma folha de grama alta, sua preciosa espada foi completamente cortada.
Ela reconhece que é uma técnica de espada além da compreensão humana. Ao Tentar tomar a iniciativa e reivindicar uma vitória rápida, ela caiu na armadilha de julgar mal sua oponente. Se a Shirley quisesse, ela poderia ter acabado com a vida da Lumiliana com o mesmo golpe da espada.

Lumiliana: (Que velocidade...! Porém...!)

A maldição em seu sangue não a permite desistir. Ela já sabe que ela foi completamente superada pela espadachim à sua frente, mas ela ainda não perdeu, então Lumiliana começar a colocar energia mágica em sua espada quebrada.
E então, como se estivessem unidas por um imã, a lâmina que estava presa na pedra voa e se junta novamente com o punho da espada.

Shirley: “Então, essa era uma espada mágica afinal?”
Lumiliana: “Isso mesmo... Uma espada passada de geração em geração na nossa casa!”

Ela traça um círculo no ar com a ponta da lâmina. No próximo momento, um pequeno redemoinho de área e pedra começa a ganhar velocidade em direção à Shirley.
Sem mudar sua expressão, Shirley levanta sua lâmina. E então, a tempestade de terra em sua frente é cortada por dois golpes verticais de água e fogo.

Shirley: “...Hmph.”
Lumiliana: “Guh!?”

Se isso tivesse a tocado, carne e ossos seriam dilacerados, mas Shirley não congela de medo e evita os golpes correndo para a frente.



Mesmo que ela só consiga ter um vislumbre da sombra da Shirley que avança contra ela, Lumiliana consegue bloquear o golpe pesado dirigido a ela. Quando o golpe da Shirley é parado pela lâmina da Lumiliana, uma chance para a Princesa da Espada aparece e sua espada começa a brilhar com eletricidade.
Uma barragem elétrica intensa ilumina a área em volta da Lumiliana. Embora os choques possam não ser do tipo que pulverizam instantaneamente como os ataques do Dragão Rei, se Shirley receber um desses raios diretamente, seus movimentos ficaram entorpecidos e ela sentira o gosto da derrota.

Shirley: “A espada da herança da família Regnard... Eu me lembro agora, eu ouvi sobre ela a muito tempo atrás.”

Se todos os cinco elementos forem masterizados, você pode lidar com qualquer situação. É uma forma tática de pensar que surgiu desde os primeiros dias de desenvolvimento mágico, mas mesmo nessa era moderna isso ainda continua uma estratégia poderosa.
E essa é a espada que traz essa teoria à vida... 《O Comandante dos Cinco Princípios》, Clarent.
Em tempos antigos, era uma lâmina empunhada pelos próprios Imperadores, um símbolo da autoridade Imperial. Porém um dia, ela foi recompensada a um cavaleiro particularmente meritório, assim começou a Casa dos Regnard.
A lâmina é originalmente imbuída com o poder do elemento Terra. Mas sua verdadeira força só pode surgir quando é encantada com fluxo de energia mágica de seu usuário, permitindo a liberar qualquer tipo de magia elemental.
Tanto um talento incrível quanto uma arma tão poderosa... Comparando-a a um aventureiro, não é difícil imagina-la atingindo o ranque S. Meramente olhando os títulos, qualquer um que não a conheça, pensará que a aventureira de ranque B, Shirley, não tem chance.

Shirley: “E?”
Lumiliana: “AHHHHH!?”

As chamas rodopiantes, as explosões de vento, as águas furiosas, as espadas de pedra imponentes e a tempestade de choques elétricos, com um único fluxo de movimento ela desvia de tudo e colide com a lâmina da cavaleira mais uma vez.
Uma lâmina que bate mais rápido do que o som, sem uma única pausa, brilha impiedosamente contra a Lumiliana. Quando um deslumbrante show de faíscas voa do choque de suas lâminas, tudo que a Princesa da Espada pode fazer é se proteger com a sua própria espada.


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Sophie: “...N-não está rápido demais para ver qualquer coisa?”
Tio: “Mm... o mesmo para mim.”
Kyle: “Eu achei que seria mais fácil de ver de longe... Mas para ser honesto, eu não sei o que está acontecendo.”

Enquanto a Sophie e a Tio se sentam com os três aventureiros novatos nos assentos do lado do Reino na arena, eles assistem a luta de espadas ocorrendo diante deles a uma velocidade incrível, incapazes de compreender toda a magnitude do que estão vendo.
Eles não conseguem ver as duas figuras que estão duelando, só faísca intermitentes voando no redemoinho de magia elemental que engole a arena.

Sophie: “Sr. Asterios... Você consegue acompanhar essa luta?”
Asterios: “Sim. As duas estão vivendo através de suas espadas... Mesmo que eu possa ver seus movimentos, eu não consigo verdadeiramente entender sua arte.”


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Pode parecer que elas estão apenas atacando descaradamente uma à outra, mas a dance de constantemente trocar entre ataque e defesa é algo lindo de se testemunhar a qualquer um que possa ver. E nessa performance, é a cavaleira que rivaliza com qualquer espadachim de ranque S que está na defensiva.
Nesse tipo de duelo divino, Shirley deveria, de qualquer forma, estar em desvantagem. Só uma arma permitida, magia podendo ser usada livremente, parece que ela seria forçada a se render ou teria uma derrota certa.
A restrição a uma arma deveria ser um gargalo para seu potencial de batalha. O estilo de assinatura da Shirley é criar cópias de espadas usando magia, lutando de uma forma que a deixe usar múltiplas lâminas a vontade, algumas vezes até as lançando como projéteis.
Tecnicamente é magia, mas para qualquer espectador ela está simplesmente usando múltiplas armas. A própria Shirley decidiu não usar sua melhor tática, dizendo que ela não queria dar a ninguém uma desculpa para duvidar da sua vitória depois. Então ela está encarando a Princesa da Espada com só uma espada.
Porém, a força da Espada Branca é esmagadora. Lumiliana tenta colocar mais espaço entre as elas e lança mais ataques a distância, mas eles não parecem nem mesmo arranhá-la enquanto passa por eles, e mais uma vez as espadas se cruzam.
Lumiliana é certamente forte. Mesmo que ela enfrentasse o Dragão Rei que a Shirley derrotou, ela poderia muito bem tê-lo derrotado em uma longa batalha.
Contudo, a força da Shirley é muito maior do que qualquer monstro.

Shirley: (Eu não tinha notado até agora, mas ela é muito mais forte do que algum cavaleiro protegendo uma princesa deveria ser. Aquela bruxa provavelmente sabe disso.)


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Por que ela está demorando tanto para lidar com uma mera aventureira? É o que muitos da nobreza na multidão estão se perguntando, incluindo os Cavaleiros Imperiais que tem gritado e torcido a luta inteira. No lado Imperial da arena, os espectadores não estão realmente cientes da situação, mas duas pessoas em particular começam a perceber o quão anormal a Shirley é.

Albert: (O-O que está acontecendo!? Ela inda está correndo mesmo que a armadilha esteja ativada...! A-Alice, e com você!?)
Alice: (É-É inútil! É o mesmo para mim...!)

O Imperador e sua esposa sussurram freneticamente um ao outro. Mesmo que eles estejam tentando ativar as armadilhas que desabilitariam a Shirley e garantiriam uma vitória imediata a eles, os olhos sobrenaturais dela já haviam visto através das armadilhas, tornando-as essencialmente inúteis.


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É inútil informar ao juiz sobre a trapaça. Mesmo que a espadachim possa ver, os efeitos mágicos da armadilha são invisíveis para qualquer outra pessoa que as vejam, é assim que as pessoas influentes no passado escapavam com suas trapaças.
Há vários efeitos, como prender o pé de alguém no chão, entorpecer o corpo inteiro ou remover o atrito de uma área, mas todos são inúteis.

-------Canary: “Olhe Shirley. Tem um monte de armadilhas espalhadas, não?”
-------Shirley: “Sim, eu já vi todas. Não parece que pretendem lutar justamente.”

Na presença da bruxa mais forte e dos olhos diferentes que podem ver tudo, tal esquema é essencialmente inútil.
Ela poderia ter removido as armadilhas de antemão. Mas, sua razão para não fazer isso é muito simples... Para um oponente do nível da Lumiliana, lidar com armadilhas ao mesmo tempo que luta não é um problema.
Um aventureiro é definido pelas dificuldades que ele enfrenta. Então, a Shirley luta contra uma das mais fortes Cavaleiras Mágicas enquanto destrói todas as armadilhas pelo caminho.
Qualquer coisa que ela pegue em seus olhos está à mercê da sua lâmina, até mesmo magia que não tem forma física. Assim que ela vê o fluxo de energia embaixo dela começando a mudar, ela o corta ao meio sem nem mesmo parar seu ataque, neutralizando a armadilha completamente antes de ao menos ser ativada.
Planos, armadilhas e habilidades, nada pode se igualar à sua força esmagadora.
Quando eles a veem correm para frente dessa forma, Albert e Alice, assim como sua oponente Lumiliana, começam a verdadeiramente entender o verdadeiro terror do que estão enfrentando.

Lumiliana: (Ela é mais que uma humana... Como algum tipo de monstro...!)

A espadachim branca que mal pode ser vista a olho nu enquanto se move já transcendeu as leis naturais do homem. Porém, ela é uma cavaleira. Deixando de lado a maldição em seu sangue, como alguém que segue a Princesa, ela não pode perder.

Lumiliana: “Então... Tome issoooooooo!!”

Com a ajuda de um vendaval invocado, ela ganha espaço para si mesma mais uma vez, e então começa a imbuir sua lâmina com o máximo de magia que consegue para um ataque total. Em seguida, cercando a arena completamente sem uma única falha, punhos massivos de terra e pedra surgem do chão.
Perfurados nas rochas estão cavidades de onde projéteis de gelo e fogo podem atirar. A magia que Lumiliana ativou cria um fogo cruzado tão denso que não há esperança de escapar sem sofrer sérios danos.
Não importa o quão inumana sua agilidade possa ser, se ela for forçada a desviar de todo tipo de projéteis, uma abertura aparecerá. Se ela tentar se defender com uma barreira mágica, Lumiliana pretende correr até ela no momento que ela começar a tentar lançar a magia e golpeá-la com um golpe com força total.
Conforme uma garota de 17 anos que está no topo das artes marciais do país fica diante de um inimigo que ameaça estilhaçar sua autoconfiança, Lumiliana percebe que um desejo ganancioso de vitória começa a dominar seu coração.

Lumiliana: (...Eu quero vencer!)

Ela está envergonhada por isso, mas nesse momento, tudo que ela consegue pensar é na espadachim diante dos seus olhos. Como se em resposta à sua onda de espírito de luta, os buracos nas rochas começam a atirar balas ao mesmo tempo.
Se isso acertá-la, será fatal. Da arquibancada, ela distintamente ouve suas filhas gritarem. Nesse momento, Shirley libera uma das habilidades verdadeiras da sua espada que ela havia escondido.

Shirley: “Deixe as Estrelas Separarem os Céus, 《Cidadela Azul do País》 Ig-Alima.”

Um objeto caindo no ar voa mais rápido do que um pássaro com assas devido ao impulso. A espada da cor de safira cujo nome implica a defesa da nação, sua verdadeira habilidade é manipular a velocidade de objetos não vivos voando.
De cem a zero. Com todo o impulso perdido, a chuva de balas e pedras flutuantes de que saíram caem no chão pela força da gravidade.

Lumiliana: “I-Isso é....”

Mesmo seu ataque de tudo ou nada é empurrado de lado como se não fosse nada. Em uma fração de segundo depois que caem no chão, Shirley de repente vai em direção à Lumiliana em um brilho e balança a Ig-Alima em seu peito com uma velocidade indescritível.

Lumiliana: “E-Eu estraguei tudo!?”
Shirley: “Lento demais.”


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Isso pode parecem com uma mudança súbita no assunto, mas o Palácio Imperial é um símbolo da autoridade e majestade do Imperador Albert. Quando ele senta no trono naquele lugar, ele realmente sente o orgulho de ser o homem que está por cima de todo o Império, também é lá onde ele teve sua lua de mel, então está cheio de memórias felizes de sua amada esposa.
Embora por razões diferentes das de seu marido, o palácio também é um lugar muito importante para a Alice. Vestidos e joias criadas puramente para ela, um jardim florido feito só para ela, símbolos de autoridade só para ela... É um lugar onde guarda tudo que ela conquistou desde que se tornou a esposa do Príncipe Herdeiro.
É por isso que... Só uma pequena fração de pessoas pode aceitar totalmente e imediatamente a visão que agora tem na Capital Imperial abaixo como algo além de uma ilusão.

Canary: “KUHAHAHAHAH! Fiquem tranquilos, eu já tirei qualquer um do lugar com magia espacial! Não há perigo para nenhum humano!”

A risada estrondosa da bruxa preenche o estádio.
O palácio que representa o poder do Imperador foi cortado ao meio, soprado pelo céu pela força do golpe, quem pode aceitar uma realidade tão ridícula?
E ainda mais que isso, quem poderia aceitar que quem causou isso não é um desastre natural impossível, mas sim uma única técnica de uma única espadachim?

Albert: “O-O QUE É ISSOOOOOOOOOOOOOOOOOO!?”
Alice: “M-Meu palácio... Meus vestidos... MINHAS JOIAAAAAAAAAS!?”

Ao golpear, a espada da Shirley certamente passou diretamente pelo corpo da Lumiliana. Contudo, a cavaleira não sofreu ferimento algum, ela simplesmente está paralisada pelo poder sobrenatural que está diante dela, enquanto que a única coisa que realmente foi cortado é o palácio massivo a distância.



Ela desenvolveu essa técnica quando considerou o que ela poderia fazer caso suas filhas fossem pegas como reféns. Assumindo que o criminoso seguraria suas filhas próximas, ela trabalhou em uma técnica em segredo que possa cortar através e matar qualquer um que ameace suas filhas sem fazer nenhum mal a elas.
Habilidades inumanas e amor maternal, é essa fusão que deu vida a essa habilidade impossível. O enigma da Espada Demoníaca que só corta o que ela deseja, 《A Sombra Cortante》, essa lenda começa aqui.

Lumiliana: “...E pensar que haveria uma espadachim capaz de cortar um castelo em dois... O mundo realmente é grande...”

Depois disso, Lumiliana finalmente entende. Embora ela sempre tenha se esforçado para cumprir o papel de Princesa da Espada, esse título florido não é nada comparado ao poder diante dela, poder que melhor se adequa ao título de um Demônio.

Lumiliana: “Não era [Princesa da Espada] mas [Espada Demoníaca]... E pensar que achei que poderíamos ser rivais... Eu sou uma idiota...”
Shirley: “Eu não sei sobre o que você está falando... Além disso, eu não estou interessada em apelidos, eles apenas parecem grudar em mim de alguma forma.”
Lumiliana: “Ahaha... De alguma forma, quando você diz isso... Eu me sinto derrotada de mais de uma forma...”

Lumiliana auto reflete... A arrogância que ela carregava sem perceber em seu coração foi estilhaçada, seu orgulho deixado completamente na poeira. No fim, perder é o melhor resultado, mas ser derrotada tão profundamente, como ela pode ao menos pensar que é merecedora de proteger a Philia?
Porém, de certa forma, isso é refrescante. Em sua mente, ela estava no topo, mas agora ela tem uma nova montanha para escalar.

Lumiliana: “Dito isso... Você pegou leve comigo, certo...?”
Shirley: “...”

Shirley não responde, mas esse silencio também pode ser uma afirmação. Ela se perguntou muitas vezes durante a luta, mas no fim, Shirley sempre teve a Lumiliana dançando na palma de sua mão, ela poderia ter terminada a batalha na hora que quisesse.
A única razão para não ter feito, é devido à suas intenções de cortar o palácio. Ela manipulou a Lumiliana para ficar entre ela e o palácio diretamente, para que ela pudesse cortar ambos ao mesmo tempo.

Shirley: “... Tinha algo que eu queria cortar.”

Sua missão por vingança já havia acabado lá atras. Porém, ela nunca pode escapar da chama ardente que queimava no canto do seu coração. Talvez, só dessa vez, tenha sido uma boa ideia ser pega nos caprichos da Canary, tais são os pensamentos da Shirley enquanto ela observa a parte superior do castelo cair ao chão.

Shirley: “Talvez tenha sido egoísmo da minha parte, mas é realmente revigorante ser capaz de acabar com um rancor.”
Lumiliana: “Então essa luta foi apenas um show à parte para você cortar o castelo...”

Que monstro... Tais palavras que seriam faladas em admiração, elogio e frustração nunca saíram. O corpo ileso da Lumiliana perde a consciência e cai no chão no mesmo tempo que aquele palácio quebrado colide com a terra em um som estrondoso.

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