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Prólogo

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Enquanto eu estava no meu primeiro ano de faculdade, fui arrastada para um mundo diferente: o mundo de um jogo otome.
Eu havia reencarnado no mundo de um jogo otome chamado Wish Upon a Shooting Star! E eu não sou a personagem principal, nem mesmo um personagem de fundo. Eu sou a vilã, dentre todas as coisas!
Sim, eu sou a vilã, Astrid Sophie von Oldenburg. Eu me tornei uma garotinha devido ao terrível destino de encontrar sua destruição, não importando o caminho que a personagem principal escolha seguir. A menos que eu faça alguma coisa, eu serei atingida com o golpe duplo de ser exilada enquanto o domínio da minha família é tomado. Eu tenho que pensar em uma maneira de evitar que isso aconteça.

Então eu pensei, e se eu puder obter um poder incrível fundindo a magia deste mundo com a tecnologia de armas modernas? Talvez eu possa usar meu poder militar para esmagar o final ruim que o destino me reserva. Parece a melhor opção, então coloquei o plano em prática e fiz várias armas, incluindo uma pistola automática, um rifle automático, uma espingarda, uma metralhadora e um lançador de granadas. Eu me transformei em um arsenal ambulante. Quando meu destino finalmente chegar, eu o esmagarei!

Pelo menos essa era a ideia. Pensando racionalmente, percebi que vencer o Império Plusen seria difícil apenas com esse nível de poder de fogo. Com apenas uma pequena quantidade de poder de fogo do meu lado, eu estarei lutando contra o exército permanente da nação e os exércitos dos governantes locais leais ao imperador. Eu não poderei vencer o destino dessa maneira!
Eu também estou tentando garantir o apoio da família Braunschweig, da qual minha prima Iris é, e da família Schleswig, com a qual minha amiga Vallia se casou. E, no entanto, isso ainda não parece suficiente para garantir a vitória.
Do jeito que as coisas estão, parece que o destino vai me pisotear. Eu serei exilada enquanto minha família perderá seu domínio, pondo fim ao meu estilo de vida nobre. Na verdade, posso até ser executada.

Eu não quero ser destruída! Eu não quero ser destruída! Eu não quero ser destruída!

Mas eu sei que qualquer deus que tiver me jogado neste mundo cruel continuará me ignorando, não importa o quanto eu ore. Cabe a mim sozinha forjar um caminho a seguir para mim!

"Ah!", eu acordei.

Foi apenas um Sonho? Caramba. Não há como alguém reencarnar em um jogo otome. Mas esse foi um sonho muito longo... Acho melhor eu ir para minhas aulas da faculdade agora.

Ainda com os olhos turvos, sentei-me em uma cama terrivelmente grande. Então, com um grande bocejo...

"Uh!" (Astrid)

Eu vejo uma garota ruiva! Isso é um fantasma?!

"Espere, não... Isso é um espelho..." (Astrid)

O que significa...

"Não foi tudo um sonho..." (Astrid)

Isso significa que eu ainda estou dentro de um jogo otome e ainda estaou lutando contra o destino. Eu ainda estou vivendo a mesma vida miserável de fazer o que puder para evitar a destruição. Eu terei que continuar desarmando minas terrestres, também conhecidas como interesses amorosos, enquanto também me preparava para a chegada da personagem principal.

"Grr! É tão injusto! Eu quero um recomeço!" (Astrid)
"Lady Astrid, o que deu em você esta manhã? Você ainda está meio dormindo?", quando minha empregada me viu ficando brava com meu próprio reflexo, ela olhou para mim como se eu tivesse enlouquecido.

S-Sim... Você pensaria que algo está acontecendo se você vir alguém ficando brava com um espelho. Se eu não conseguir nem aguentar em casa, as empregadas vão achar que tem alguma coisa errada comigo...

"Lady Astrid, está quase na hora do café da manhã. Sua mãe e seu pai estão esperando" (Empregada)
"Tudo bem", eu relutantemente troquei minha camisola e me preparei para ir para a sala de jantar.

Uma garota de cabelos ruivos brilhantes: foi o que eu vi se movendo no espelho.

"Acho que não é de todo ruim", disse a mim mesma enquanto acariciava a caixa contendo a espingarda que eu tinha feito.

Ser uma vilã de jogo otome pode ser uma dor, mas não é tão ruim se isso significa disparar minhas armas modernas favoritas tanto quanto eu quiser! Viver no Japão sempre significou que eu não poderia disparar uma arma sem viajar para Guam ou qualquer outra coisa. Viver em um mundo de jogo otome não é tão ruim a esse respeito.
O único problema é que eu tenho que usar essas armas para de alguma forma garantir uma vitória contra o destino! Droga, eu quero uma reforma!