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História Curta 4 - No Jardim de Rosas

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É verão, mas a estação ainda é recente o suficiente para que a brisa seja fresca e leve. Albert me perguntou se eu gostaria de sair para algum lugar. Felizmente, eu não tenho nada planejado para o meu próximo dia de folga. Eu aceitei de bom grado.
Na manhã daquele dia, eu estava esperando na porta do instituto quando vi o Albert vindo em minha direção, montado a cavalo.

O fato de ele vir a cavalo deve significar que onde quer que ele esteja me levando está por perto. Vamos dar um passeio pelos jardins do palácio como de costume?

Diferentes possibilidades passaram pela minha cabeça quando ele finalmente me alcançou.

[Dia] (Albert)
[Bom dia. Vamos a cavalo hoje?] (Sei)
[Sim. Suba] (Albert)

Peguei sua mão estendida e subi na sela na frente dele. Ele imediatamente esporeou o cavalo em um galope.

Com base na direção em que estamos indo, duvido que estejamos indo para a cidade. Além disso, se estivéssemos indo para lá, ele teria aparecido em uma carruagem. É assim que sempre fizemos antes.

[Para onde estamos indo?], eu perguntei por curiosidade.
[Os jardins do palácio], ele respondeu simplesmente.
[Ooh] (Sei)

No entanto, essa não foi realmente uma resposta direta. Os jardins do palácio são tão grandes quanto você esperaria que fossem em um palácio. Bordas os dividem em várias seções, nenhuma das quais é a mesma. Eu já havia estado nas seções mais próximas do instituto, mas há várias que eu ainda não tinha visto. Já que estamos a cavalo, presumi que devemos estar indo para um que fica a alguma distância considerável – um que eu nunca tinha ido antes.
Eu balancei para frente e para trás no cavalo por cerca de vinte minutos antes de chegarmos ao nosso destino. Albert me ajudou a descer.
As cercas vivas próximas são altas, e eu não sei dizer o que há além delas. Eu segui o Albert em direção à brecha na cerca viva, a expectativa crescendo dentro do meu peito.

[Wow!], eu não pude deixar de gritar de admiração quando finalmente avistei o jardim além das cercas vivas - está inundado de rosas multicoloridas em plena floração.
[As rosas que florescem nesta época do ano são famosas por sua beleza. Ouvi dizer que agora é o melhor momento para vê-las] (Albert)
[Elas são realmente lindas. Obrigada por me trazer aqui hoje], eu sorri para ele.
Ele sorriu de volta. [O prazer é todo meu] (Albert)

Albert me acompanhou até o jardim e conversamos pelo caminho. A brisa ocasional carrega uma fragrância extraordinária. As rosas cultivadas aqui não são apenas bonitas de se ver, elas cheiram divinamente também.
Aposto que se eu pudesse extrair um pouco de óleo dessas rosas, poderia usá-lo como ingrediente para alguns bons produtos para a pele, pensei quando o Albert nos parou diante de uma rosa branca.

[Algum problema?], perguntei a ele.
[Não], isso foi tudo o que ele disse. Ele hesitou, olhando entre mim e a rosa por um momento antes de pegar uma pequena faca. Ele cortou o caule da rosa que estava olhando e depois o inseriu no meu cabelo, logo acima da minha orelha.
[Hein?], fiquei tão surpresa que não sabia o que dizer.
Albert riu timidamente. [Ficou tão bonita no seu cabelo quanto eu imaginava] (Albert)

Suas palavras trouxeram um calor para minhas bochechas.

Ah. Dizer algo assim e ficar todo fofo enquanto faz isso é contra as regras!

Fiquei sem palavras, o que fez o Albert sorrir ainda mais.