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Capítulo 41 - Sinais Suspeitos

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Chegou o dia de ir à cidade. Hoje vamos até a loja do Camilo para vender as mercadorias no atacado e pegar as roupas de cama e depois voltaremos para casa. Estou preocupado com a condição da espada do Marius-shi, então gostaria de verificar.
Em seguida, carregamos os itens produzidos no carrinho. Embora eu não tenha trabalhado na ferraria por uma semana, o carrinho tem uma carga maior do que o normal, então é bem pesado. Eu e a Rike quase cometemos um erro ao puxá-lo.

[Como você viu no caminho para casa há duas semanas, vamos ter cuidado ao ir lá hoje] (Eizou)
[Entendido] (Rike)
[Sim, deixe comigo] (Samia)

Eu também decidi colocar uma espada curta na minha cintura. Eu refiz a espada curta anterior da Helen batendo nela novamente, já que sua nitidez é mais que suficiente, será útil para autodefesa. Seguimos em frente com mais cuidado do que o habitual. É improvável que um lobo ou um bandido pense que uma pessoa comum passaria por um lugar como este, mas não há nada de errado em ser cuidadoso. Depois de uma pequena pausa no caminho, chegamos à saída da floresta pela qual normalmente passamos. Uma vez lá, paramos e olhamos em volta por um momento.

[Como é? Eu não sinto nenhuma presença] (Eizou)

Se houver a presença de outra pessoa, também posso sentir. No entanto, se for um especialista em apagar sua presença, não poderei saber. Eu não acho que é possível para bandidos serem capazes de fazer tal coisa, mas seria perigoso se houvesse alguém que pudesse fazer isso. Perguntei a Samia, que pode sentir o cheiro, pois é algo que não pode ser apagado facilmente aqui.

[Eu não posso sentir nada também. Não há cheiro de sangue ou cheiro de pessoas por aqui também] (Samia)
[Se for esse o caso, é bom. Vamos ter cuidado na estrada também] (Eizou)
[Ok] (Samia)

Não posso ignorar qualquer presença, então vamos para a estrada a uma velocidade em que podemos responder rapidamente se algo der errado. Como estamos tomando cuidado, andamos mais devagar que o normal, mas chegamos em segurança à cidade. O guarda que está no portão hoje ainda não é o Marius-shi. Ele é o colega que veio comprar uma espada com o Marius-shi antes.

[Olá] (Eizou)
[Ah, são vocês. Olá] (Guarda)
[Recentemente, eu não vi o Marius-san. Aconteceu alguma coisa?] (Eizou)

Eu perguntei diretamente. Não parece fazer muito sentido se eu disser isso de maneira indireta.

[Ah, isso... ele foi para a capital por um tempo] (Guarda)

O colega respondeu com palavras vagas. Bem, se é difícil responder, não pode ser ajudado. Eu só tenho que ouvir isso dos outros.

[É assim mesmo? Ah, não, eu estava preocupado com a condição da espada, você vê. Caso tenha interesse, por favor dirija-se à loja do Camilo para consulta] (Eizou)
[Oh, eu entendo. Uhm, eu usei algumas vezes, mas ainda está tudo bem por enquanto] (Guarda)
[Eu entendo. Isso é bom então] (Eizou)

Eu respondi com um sorriso, mas também me senti aliviado em meu coração. A coisa que fiz foi usada e, além disso, meu conhecido parece estar seguro. Independentemente de o oponente ser grande ou pequeno, ela não ficará ilesa. É uma arma para isso.
— No entanto, se na realidade alguém se machucou usando um trabalho meu, também não posso desviar o olhar... Acho que tenho que absorver isso e ser capaz de digerir adequadamente, em vez de desviar o olhar ou ficar insensível.
Essa determinação reside no meu coração e então continuei conversando com aquele colega.

[A propósito, eu vi vestígios de sangue ao redor da floresta cerca de uma hora daqui há duas semanas. Há também vestígios de que algo parece ter sido arrastado para dentro da floresta] (Eizou)
[Oh. Sim, ocasionalmente, houve relatos como esse. Para isso, estamos aumentando o número de patrulhas recentemente também, mas se você ver algo novamente, por favor me avise quando vier da próxima vez] (Guarda)
[Ok, então, por favor, dê meus melhores cumprimentos ao Marius-san] (Eizou)

Os guardas desta cidade são muito mais diligentes do que eu pensei, afinal. Talvez eles sejam bem tratados?
Nós acenamos para aquele colega e entramos na cidade. Hoje, há muitos vagões e pessoas puxando carrinhos na rua principal por isso está tão animado. A loja do Camilo fica ao lado da rua principal, então quando viramos para aquele lado, o número de pessoas é extremamente reduzido. Não é que seja escuro ou extremamente estreito, é só que não é um lugar onde pessoas sem negócios específicos vagam sem rumo. Seguimos puxando o carrinho com barulhos de tinido e chegamos na loja do Camilo em pouco tempo.
Colocamos o carrinho perto do armazém e, de lá, chamamos as pessoas da loja. Quando a porta do armazém é aberta, colocamos o carrinho dentro e perguntamos pelo Camilo. Fomos guiados até a sala de discussão de negócios no segundo andar (não sei bem como é o nome do Camilo) e esperamos pelo Camilo lá. Não demorou muito para ele e o Atendente-san (é assim que eu o chamo internamente) chegarem.
Ao entrar, a primeira coisa que o Camilo disse foi:

[Eu deixei você esperando?] (Camilo)
[Não, de jeito nenhum] (Eizou)
[As mercadorias são as mesmas de sempre?] (Camilo)
[Sim. Eu coloquei as facas, espadas longas e curtas no armazém. Não é o suficiente para duas semanas, mas vale um pouco mais do que uma semana. Bem, você pode deixar o excedente] (Eizou)
[Não, seus trabalhos esgotaram em 2 semanas. Vou levar os que você trouxe com você] (Camilo)
[Eu entendo. Obrigado. E, a propósito, você adquiriu as roupas de cama?] (Eizou)
[Não há problema nisso. São apenas dois conjuntos?] (Camilo)
[Sobre isso, eu quero três conjuntos se você tiver] (Eizou)

Quando fiz a cama, tinha esquecido completamente o quarto de hóspedes, então não tenho roupa de cama suficiente para aquele quarto. Bem, mesmo que não haja nenhum extra aqui hoje, eu compro da próxima vez ou posso ir ao mercado de pulgas e comprá-lo.

[Ah, claro, deve haver alguns em estoque. Então, são os habituais minérios de ferro, carvão, sal e vinho?] (Camilo)
[Desculpe. Isso ajuda muito] (Eizou)
[O que? Nós somos amigos, você sabe] (Camilo)

A conversa terminou aí, então o Camilo olhou para o Atendente-san, que acenou de volta e saiu da sala. Quando vi que o Atendente-san saiu da sala, comecei a falar.

[A propósito, Camilo, está acontecendo alguma coisa aqui na cidade?] (Eizou)
[Por que?] (Camilo)
[Ouvi dizer que o guarda que conheço foi para a capital há algum tempo, mas ainda não voltou. Mesmo que digam que o guarda que protege esta cidade foi para a capital, não é como se ele estivesse simplesmente indo para outra cidade. Mesmo se for visitar os pais, não vai demorar tanto, não é? Estou um pouco preocupado porque essa pessoa já cuidou de várias coisas para mim, ele também comprou minha faca e afins] (Eizou)
[Eu entendo......] (Camilo)

Camilo pensa nas minhas palavras. Chega a um ponto em que ele está quase taciturno, é o mesmo que confessar que sabe de alguma coisa. Bem, ele é um comerciante, então tenho certeza que ele saberia disso.
Um silêncio bastante pesado enche a sala. Eventualmente, Camilo me contou um pouco sobre isso.

[Neste momento, há algo suspeito na capital. Em vez de dizer que é do rei, é de outro nobre de alto escalão abaixo dele. Parece que algo vai acontecer por aí. Então talvez os guardas tenham algo a ver com aquela área... Qualquer coisa além disso, eu não vou posso te dizer] (Camilo)
[Eu entendo. Desculpe por isso. Obrigado mesmo assim] (Eizou)
[Não se preocupe com isso. Honestamente, apenas não se aprofunde muito nesse assunto] (Camilo)
[Okay, eu entendo. Deixando isso de lado, como a informação não é realmente divulgada, a taxa de informação é gratuita, certo?] (Eizou)
[S-Sim. Do jeito que você coloca, você não é ruim como comerciante!] (Camilo)

Depois de dizer isso, Camilo e eu rimos um para o outro. Desejamos mutuamente não sermos pegos na bagunça da Capital.