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Interlúdio 2




Tradução: Gabrielfsn
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A jovem Menou contempla a zona portuária.
A sacerdotisa de cabelo vermelho deixou Menou esperando no cais enquanto ela verificava algo. Sozinha, Menou contempla a água, jamais se cansando do barulho das ondas batendo na praia e se afastando.
Grande, constantemente em movimento, vasto além do crível. Olhar para o oceano fez Menou sentir como se ela pudesse ser sugada para o oceano, e se fosse, poderia derreter.

“Terminei. Vamos voltar para a pousada.”
“... Francamente, você é entediante.”

Por alguma razão, Menou lembrou-se de sua conversa logo antes de entrarem na cidade.
Sem dizer uma palavra, ela pulou no oceano.

“Quê?”

Atrás dela, ela escuta uma arfada incrédula. E então, um alto splash, e ela não conseguia escutar mais nada.
Um mundo de água.
Seus olhos ainda abertos, Menou começa a afundar, deixando um rastro de bolhas. A superfície da água brilha lindamente. Enquanto ela olhava para cima, um braço repentinamente surgiu e a agarrou.

“O que diabos você pensa que está fazendo?”

A sacerdotisa de cabelo vermelho puxa Menou de volta. Completamente encharcada, Menou soltou um espirro. O clima não estava nem um pouco quente, e a brisa do mar resfriou seu pequeno corpo até os ossos.

“Hm.”
“O que foi?”
“O oceano é... tão salgado.”
“... ... ” A expressão da sacerdotisa era indescritível. Menou não deixou impedi-la de explicar suas impressões do oceano.
“E também, as ondas fazem... zwooosh. Elas são muito... barulhentas. E também são brilhantes e bonitas... ”
“Quem liga? Já chega. Cale-se.” A Mestra de Menou a interrompeu bruscamente. “Vamos para a casa de banho. Será um incômodo e tanto se você pegar um resfriado.”
“Sim, senhora.” Menou acenou. Então, ela percebeu o cheiro de sangue.

Estava vindo da sacerdotisa de cabelo vermelho. Se ela percebeu, então certamente a sacerdotisa percebeu, também.

Sua mentora falou sem olhar para trás. “Eu sou uma vilã, lembra?”

Mesmo sendo uma criança, Menou pôde supor que ela havia acabado de matar alguém. Por isso ela deixou Menou esperando no cais.
Mas isso não queria dizer nada, na realidade.
O que ela deveria achar sobre assassinato? O coração de Menou ainda estava muito branqueado para formar palavras que descrevessem seus sentimentos.
Menou segurou as vestes de sua mentora e caminhou ao seu lado.

A entidade tabu que a Mestra matou naquele dia era ninguém menos do que a mãe de Manon Libelle.

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