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Bônus - Passamos um dia Fazendo Curry e o Caos se Instalou







CENA 0


AZUSA – NARRAÇÃO
Sou Azusa, também conhecida como Bruxa das Terras Altas. Pareço uma estudante do ensino médio, mas minha vida tem sido trezentos anos matando slimes e fazendo poções.
Atualmente, tenho vivido com a Leica, uma garota dragão, Farufa e Sharusha, minhas filhas, que também são espíritos slimes, e a Harukara, uma elfa encrenqueira.
Uma demônio importante chamada Beelzebub parece ter gostado de mim e vem me visitar muito também.
De qualquer forma, no sopé das terras altas onde moramos existe uma pequena vila chamada Furata. Hoje foi o fim de um evento chamado Festival de Dança que estava acontecendo lá... Muita coisa aconteceu, e acabamos andando por aí com roupas de empregada.
Foi um grande sucesso, mas foi meio constrangedor... De qualquer forma, o festival acabou e voltamos todas para a casa das terras altas.




CENA 1


AZUSA – Phew! Mais um Festival de Dança de Furata na bolsa.
LEICA – Lady Azusa, essas roupas com babados realmente me cansam...
AZUSA – Os aldeões estavam realmente preocupados com você, não estavam? Bem, isso só acontece uma vez por ano, então você ficará bem.
LEICA – Isso significa que voltaremos ao Café Casa da Bruxa no próximo ano?
AZUSA – Acho que isso depende de como as coisas vão. Mas parece que os aldeões esperam que sim.
FARUFA – Mamãe! Farufa mal pode esperar pelo Festival de Dança do próximo ano!
SHARUSHA – Não podemos voltar no tempo, mas este tipo de funções faz com que pareça que se repetem em ciclos anuais. Sharusha também está profundamente interessada.
AZUSA – Sharusha, infelizmente não estou entendendo.
FARUFA – O que a Sharusha está dizendo, mamãe, é que ela quer fazer isso de novo no ano que vem também!
AZUSA – Obrigada pela interpretação, Farufa. Você tem razão. É divertido bancar a dona de restaurante uma vez por ano. Vamos tentar fazer o Café Casa da Bruxa novamente na próxima vez, se pudermos.
HARUKARA – Ahhh. O dia do festival é um ótimo momento para beber!
AZUSA – Você já está bêbada, Harukara. Olhe para você, você mal consegue andar. Estou surpresa que você tenha voltado para casa.
HARUKARA – Oh, vamos lá. Quase não bebi nada... Eee... Heh-heh... Ah-ha-ha-ha!
AZUSA – Você não vai vomitar de novo, vai...?
HARUKARA – Por favor, Senhora Professora, acho que aprendi uma ou duas coisas com... eu... vou ao banheiro!
AZUSA – Viu? Eu sabia que isso poderia acontecer! Você dirige uma empresa farmacêutica, então deveria cuidar melhor de si mesma!
BEELZEBUB – Ela nunca muda. É difícil mudar a personalidade depois de atingir a idade adulta.
AZUSA – Isso é verdade. Mas, Beelzebub, por que você ainda está aqui? Quero dizer, você pode ficar se quiser, mas não tem trabalho?
BEELZEBUB – Estou de folga até amanhã, então ficarei bem. Gosto de tirar um dia ou mais de férias extras depois de eventos como esses para poder relaxar totalmente.
AZUSA – Você tem razão. É difícil voltar ao trabalho no dia seguinte a uma festa. Embora você não possa fazer isso a menos que seu trabalho permita que você reserve um tempo.
BEELZEBUB – Nós, demônios, damos grande ênfase à satisfação do trabalhador.
AZUSA – Os demônios com certeza são avançados quando se trata dessas coisas. De qualquer forma, acho que isso significa que precisaremos de comida para seis pessoas amanhã.
BEELZEBUB – Muito bem. Então vou cozinhar para você amanhã de manhã! Isso permitirá que você relaxe, não? É um reembolso por me permitir ficar em sua casa.
AZUSA – Eu entendo. Esse não é um mau compromisso.
BEELZEBUB – Prepararei para você o melhor café da manhã de todos os tempos. É melhor você estar pronta para isso.
FARUFA – Farufa vai ajudar!
SHARUSHA – Sharusha está curiosa sobre a culinária dos demônios. Eu quero assistir.
BEELZEBUB – Oh? Vocês duas vão me ajudar? Como isso aquece meu coração. Vocês duas são tão puras!
AZUSA – Oh não! E se a Beelzebub tirar minhas filhas de mim? Como devo relaxar...?
LEICA – Lady Azusa, você tem um momento?
AZUSA – Ah, eu sabia que você ficaria comigo, pelo menos. Você realmente é como minha irmã mais nova!
LEICA –... A senhorita Harukara está agindo como uma morta-viva no banheiro, então preciso de sua ajuda para cuidar dela.
AZUSA – Oh, aquilo. Certo, eu vou ajudar. Afinal, é para isso que serve a família...




CENA 2


Azusa e Leica vão ao banheiro, onde está Harukara.

AZUSA – Você está branca como um lençol.
HARUKARA – Por que eu bebi tanto...?
AZUSA – Eu gostaria de te perguntar a mesma coisa.
HARUKARA – O álcool é como meu amante quando estou bêbada, mas agora é como um bandido terrível, terrível...
AZUSA – É incrível que alguém que ganha a vida fazendo poções entenda tão pouco sobre seu próprio corpo...
LEICA – Acredito que a senhorita Harukara não tem autocontrole. Por que você não se junta a mim no treinamento todas as manhãs? Isso temperará seu espírito.
HARUKARA – Desculpe, mas não, obrigada.
LEICA – Você pode aprender a cuspir fogo pela boca.
AZUSA – Não, ela não vai. E mesmo que ela aprenda, ela simplesmente ficaria bêbada e queimaria alguma coisa. Então, por favor, não a encoraje.

AZUSA – NARRAÇÃO
E então a noite após o festival terminou pacificamente... Bem, não para a Harukara, mas isso foi culpa dela, então não conta.

Som de água fervendo.

BEELZEBUB – Cozinhar é calor! Cozinhar é explosões! Cozinhar é chorar!
FARUFA – Wow! Olha a cor! Está tudo escuro como breu!
SHARUSHA – Exatamente o que eu esperaria de uma demônio. O aroma em minhas narinas tem um apelo único. Não, isso é mais um fedor.

AZUSA – NARRAÇÃO
Ouvi coisas terríveis acontecendo na cozinha. Uma sensação horrível estava se formando em meu estômago. Estaremos bem amanhã...?




CENA 3


Chilrear dos pássaros.

AZUSA – Sim... Bom dia.
FARUFA – Ah, mamãe! Bom dia! Este é o nosso café da manhã de hoje!
SHARUSHA – Saiu magnificamente. Muito saboroso. Você também deve comê-lo, mãe.
AZUSA – Esses são dois grandes selos de aprovação. Que alivio.
BEELZEBUB – Você estava pensando coisas rudes sobre mim, não estava? Eu levo isso muito a sério, você sabe. Experimente o pão do pântano ácido!
AZUSA – Estou feliz que você esteja tão confiante, mas não posso dizer que isso pareça muito apetitoso. Embora... pareça saboroso. Chamamos isso de pão frito na minha vida passada. Essa cor âmbar profunda está me deixando com fome.
BEELZEBUB – Não sei da sua vida passada, mas agora é a hora de comer. Como dizemos nós, demônios, não há nada mais chato do que falar sobre a comida antes de comê-la.
AZUSA – Eu entendo. Acho que isso faz sentido. Aqui vai.

Sons de mastigar pão.

AZUSA – Oh meu Deus. Isso é... isso é tão bom! A casca externa tem uma textura crocante e firme, mas é tão úmida por dentro! E está cheio de vegetais e carnes, e o interior não está encharcado! As especiarias estão fazendo cócegas no meu nariz!
FARUFA – Sim! Mamãe gostou! Farufa ajudou a refogar os legumes!
SHARUSHA – Como participante desta empreitada, Sharusha está feliz por seu trabalho árduo ter sido recompensado.
BEELZEBUB – Sim, de fato. As meninas se saíram maravilhosamente bem.
AZUSA – Ei, espere. Pare de chamá-las de [as meninas]
BEELZEBUB – O que? Elas são meninas, então é assim que devemos chamá-las.
AZUSA – Quando você diz isso, parece que você está secretamente tentando fazer delas suas meninas... Eu nunca, jamais, deixarei você adotar a Farufa ou a Sharusha, entendeu?
BEELZEBUB – Mais importante ainda, diga-me o que você acha do pão. Não vou sequestrar as meninas.
AZUSA – Este é definitivamente pão de curry! E é perfeito, como um exemplo modelo.
BEELZEBUB – Não dê nome à minha comida. Este é o pão do pântano ácido. Seu nome vem da sensação pungente de um pântano ácido e é uma iguaria demoníaca perfeitamente respeitável.
AZUSA – Vamos lá, isso não parece nada saboroso. Mas estou falando sério. Já comi um pão assim. Chamava-se pão de curry, porque havia um guisado picante chamado curry, só que com todos os pedacinhos aguados escorridos, dentro de um pãozinho.
BEELZEBUB – Oh Ho. Isso soa um pouco como demônio curreh. O que há dentro do pão do pântano ácido é próximo do curreh.
AZUSA – Ah, então você tem curry também.
BEELZEBUB – Não não. Não é curry. Curreh. Curreh, Azusa.
AZUSA – Você é muito exigente com essa pronúncia.
BEELZEBUB – Este é o seu nome. Não se pronuncia curry mesmo nas circunstâncias mais terríveis.
AZUSA – Tá. Isso não vai a lugar nenhum, então vou deixar por isso mesmo.

A porta se abre.

LEICA – Bom dia.
HARUKARA – Ooh... estou com tanta ressaca... Há um touro furioso em meu crânio...
AZUSA – Bom dia, vocês duas. Venham aqui e experimente o pão de curry da Beelzebub.
BEELZEBUB – É pão do pântano ácido! Quantas vezes eu tenho que...? Ah, esqueça. Dê um gostinho.

Sons de mastigar pão.

LEICA – Oh! Isso é muito delicioso!
HARUKARA – Isso é! Mas... estou com azia agora. Eu gostaria de poder comer alguns quando estiver me sentindo melhor...
BEELZEBUB – Esse não é o meu problema.
AZUSA – Oh sim. Eu quero fazer curry... quero dizer, curreh. Você tem uma receita, Beelzebub? Devo ser capaz de fazer pão de pântano ácido, desde que tenha os ingredientes.
FARUFA – Oh! Você não deveria fazer isso!
SHARUSHA – Sim. Sharusha ouviu o mesmo da Senhorita Beelzebub.
AZUSA – Oh? Do que vocês duas estão falando?
BEELZEBUB – Oh-ho-ho. O interior deste pão é parecido com o curreh, sim. Mas o recheio foi simplificado para poder ser colocado dentro do pãozinho. Se você deseja fazer o próprio curreh, então você deve obter um grande número de especiarias valiosas. Caso contrário, não é o verdadeiro curreh.
AZUSA – Oh, não precisa ser tão autêntico. Pode ser apenas mediano.
BEELZEBUB – Absolutamente não. Não quero cozinhar uma pálida imitação de curreh e deixar vocês com uma falsa impressão! No mínimo, precisaremos de nozes, ervas hacko e folhas de anima... Bem, suponho que poderia cozinhar para você se você me trouxer os ingredientes.
AZUSA – Eu vou passar. Isso é muito trabalho.
BEELZEBUB – Eu cozinharei para você se você me trouxer os ingredientes!
AZUSA – Oh. Não é opcional.

AZUSA – NARRAÇÃO
E assim, ao trazer o assunto primeiro, me encurralei e acabei procurando cada um dos temperos. Fizemos disso uma ocasião inteira e fui procurar nozes com Leica, ervas hacko com Farufa e Sharusha e folhas de anima com Harukara.




CENA 4


Grama farfalhante.

AZUSA – NARRAÇÃO
Primeiro, Leica assumiu sua forma de dragão e me levou para o habitat distante das nozes.

AZUSA – Desculpe por arrastar você até aqui. A culpa é metade da Beelzebub e metade minha.
LEICA – Ah, eu não me importo. De certa forma, isso é apenas mais uma coleta de ervas, como para seus remédios. E... estou feliz por ter a chance de trabalhar sozinha com você, Lady Azusa...
AZUSA – Aw, obrigada. Fico feliz em ouvir isso.
LEICA – Esta é uma floresta muito densa, no entanto. Continuo tropeçando nas vinhas.
AZUSA – Eu também. Essas nozes são aparentemente nozes muito especiais. Eu não tinha ideia de que elas também eram usadas para fazer especiarias.
LEICA – Como elas são?
AZUSA – Elas ficam bem quando estão secas, mas, enquanto frescas, tendem a afetar o estado mental dos animais.
LEICA – Como narcóticos?
AZUSA – Ah, nada tão perigoso. Elas também não são viciantes. Mas podem causar uma regressão temporária de idade.
LEICA – Regressão de idade...?
AZUSA – Sim. Aparentemente, dá vontade de se agarrar como um bebê à pessoa mais próxima. Ouvi dizer que é especialmente eficaz em pessoas normalmente sérias, então tome cuidado para não pisar em nenhuma, ok?
LEICA – Eu entendo. Mas treino meu espírito constantemente, por isso tenho certeza de que serei capaz de superá-la.
AZUSA – Isso é verdade. Você pode conseguir gerenciar. Mas, por precaução, observe onde você pisa.
LEICA – Eu vou. Oh-!!!

Uma crise quando a Leica pisou em alguma coisa.

AZUSA – Hum? O que está errado?! Havia uma cobra? Embora eu ache que as cobras não são tão assustadoras para um dragão.
LEICA – Desculpe. Parece que pisei em algum tipo de noz...
AZUSA – Ah, provavelmente é uma noz... Tente não inalar muito o cheiro do- Leica? Por que você parece que vai chorar?

Leica experimenta regressão de idade.

LEICA – Lady Azusa... eu... eu... me sinto impotente...
AZUSA – Oh não. Você regrediu...?
LEICA – Estou sempre me divertindo morando na casa nas terras altas, então nunca penso nisso, mas... hum... de repente me lembrei que estou morando longe dos meus pais...
AZUSA – Ah, você está com saudades de casa. Isso é perfeitamente normal.
LEICA – Waaaaaah! Waaaaaah! Estou triste! E com medo!
AZUSA – Ei, ei! Não chore, não chore! Não há nada a temer! Eu estou bem aqui. Está tudo bem, está tudo bem.
LEICA – Seu cheiro me acalma, irmã mais velha...
AZUSA – Eu sou sua irmã mais velha? Bem... acho que está tudo bem. Sim, sua irmã mais velha, Azusa, cuidará bem de você. Não há nada a temer. Pronto pronto. Boa menina. Você é uma boa menina, Leica. É sim.
LEICA – Esfregue minhas costas, irmã mais velha...
AZUSA –......... Okay.



Azusa esfrega as costas da Leica.

AZUSA – Como é isso? Você está um pouco mais calma agora? Se tiver alguma coisa te incomodando, você pode me contar tudo, okay? Você é sempre tão boa, Leica. Você pode depender de mim o quanto quiser hoje. Eu... não acho que quero que isso dure dias, mas os efeitos da noz bab não deveriam ser tão fortes.
LEICA – Obrigada, irmã mais velha. Você é tão quente.
AZUSA – Eu sou? Estou feliz.
LEICA – Irmã mais velha, deixe-me descansar minha cabeça em seu colo.
AZUSA – Wow, essas nozes com certeza são alguma coisa. Ela continua pedindo mais... Mas acho que não me importo. Tudo bem, venha colocar a cabeça no colo da sua irmã mais velha, Azusa.
LEICA – Obrigada. Me sinto tão segura aqui... não estou sozinha, mesmo sem minha família...
AZUSA – Eu entendo. Bem, sabemos onde estão as nozes, então podemos levar o nosso tempo. Você sempre pode confiar em mim se precisar.
LEICA –... Hum, posso te perguntar uma coisa?
AZUSA – Claro, claro. Claro. Qualquer coisa que você queira.
LEICA – Será que algum dia serei tão maravilhosa quanto você...?
AZUSA – É com isso que você está preocupada?
LEICA – Você passou tanto tempo matando lentamente slimes e construindo suas realizações... Será que algum dia eu conseguiria me apegar a uma coisa por tanto tempo...?
AZUSA – Claro que você pode. Afinal, você é minha irmã mais nova, Leica!
LEICA – T-talvez...
AZUSA – Confie em mim.
LEICA – Tudo bem. Vou tentar...
AZUSA – Bom. Mas você não precisa tentar nada agora. Apenas descanse.

O tempo passa.

AZUSA –......... Ela adormeceu. Acho que passar um tempo assim não é tão ruim de vez em quando. Só espero que ela não durma tanto que minhas pernas comecem a doer.

O tempo passa. Leica acorda.

LEICA – Aaah! O que eu fiz?!
AZUSA – Ah, você está acordada. Bom dia, Leica.
LEICA – Eu sinto muito! Parece que eu estava agindo de uma maneira muito embaraçosa com você por causa daquela noz... Me desculpe, me desculpe!
AZUSA – Você não precisa se desculpar. Mais importante ainda, o colo da Irmã mais Velha Azusa foi confortável?
LEICA – L-Lady Azusa... Por favor, não me provoque tanto... Eu não sou o tipo de pessoa que se apoia nos outros dessa maneira... Ohh, só de lembrar disso me dá vontade de cuspir chamas!
AZUSA – A maioria das pessoas ficaria vermelha de vergonha, mas você pode realmente produzir fogo. Por favor, seja cuidadosa. Não queremos queimar a floresta.
LEICA – E-eu vou tentar...
AZUSA – Na verdade, estou feliz por ouvir um pouco do que você sente lá no fundo. É um pouco solitário viver tão longe da família, não é?
LEICA – B-bem, talvez... Mas só às vezes...
AZUSA – Você ainda sente isso, no entanto. Não sou uma boa substituta, mas se precisar de alguém em quem se apoiar, fique à vontade para vir até mim. Eu sei que pode ser constrangedor dentro de casa, mas não é um problema aqui.
LEICA –......... Hum, então você poderia esfregar minha cabeça e costas mais uma vez...?
AZUSA – Farei tudo o que minha linda irmãzinha pedir! Venha aqui.
LEICA – Tudo bem... Um dia eu vou te retribuir por toda a orientação que você me deu...
AZUSA – Não é nada, realmente.

AZUSA – NARRAÇÃO
Eu mimei a Leica durante sua regressão de idade, e foi realmente muito bom. E nós também pegamos as nozes bab.




CENA 5


AZUSA – NARRAÇÃO
Desta vez, juntei-me às minhas filhas nas costas da dragão Leica por volta do meio-dia e fomos para os campos em busca de ervas hacko. Imaginamos que a Leica estaria cansada, então a deixamos descansar enquanto procurávamos.

FARUFA – Wow! Veja como é grande a planície!
AZUSA – Agora, Farufa, não corra muito rápido ou você tropeçará.
SHARUSHA – A terra se estende até onde a vista alcança. Que lugar perfeito para contemplação. Agora posso ver o quão pequena e insignificante sou. Isso certamente me levará ao verdadeiro autoconhecimento.
AZUSA – Sharusha, por favor, não se sente e comece a meditar... Você não poderia ser um pouco mais parecida com uma criança...? Você pode correr na grama, você sabe? Vocês duas são pólos opostos.
FARUFA – Afinal, que tipo de planta é a erva hacko?
AZUSA – Ela cresce entre outras gramíneas e brota flores roxas. Ela não se importa nem um pouco em se encaixar, então procure pelas flores roxas.
SHARUSHA – Roxo é uma cor nobre. Esta planta deve ser muito indiferente.
AZUSA – Parece ser o caso. Ah, e tente não respirar o pólen. Tem um efeito alucinógeno muito leve.
FARUFA – Okay! Farufa é uma boa menina, então farei o que você diz!
SHARUSHA – Que tipo de efeitos alucinógenos, mãe?
AZUSA – É fraco, então os adultos tendem a não notar nada, mas as crianças ficam estranhamente rebeldes. Eles começam a agir como a erva hacko, como se fossem imunes às influências dos outros.
FARUFA – Hum. Mas a Farufa nunca terá uma fase rebelde. Porque a Farufa te ama, mamãe!
AZUSA – Eu sei. E espero que isso nunca mude!
SHARUSHA – Uma fase rebelde... Sharusha realmente não entende, mas Sharusha não roubará nenhum wyverns.
AZUSA – Roubar um wyvern parece muito difícil.
SHARUSHA – Outros que vivem uma fase rebelde aparentemente quebram vitrais em igrejas.
AZUSA – Isso soa mais como algo que um vilão faria.

Sons de insetos e farfalhar de grama.

FARUFA – Erva Hacko, onde você está? Onde você está, erva hacko?
SHARUSHA – Talvez este seja um daqueles momentos em que eventualmente aprendemos que ela esteve ao nosso lado o tempo todo. E então a Sharusha olha ao nosso lado e encontra... nada.
AZUSA – Aparentemente é um tanto rara. Mas podemos gastar nosso tempo pesquisando, como se estivéssemos fazendo um piquenique. Você sabe, estou me divertindo muito passando um tempo ao sol com vocês duas.
FARUFA – Onde você está, erva hacko? Olá? Oh! Um percevejo!
AZUSA – Eles podem ser muito fedorentos, então não toque neles!
SHARUSHA – Sharusha está com sono.
AZUSA – Sharusha, tente continuar procurando só mais um pouco, okay? Hmm, isso pode levar mais tempo do que eu pensei.

O tempo passa.

FARUFA – Mamãe, Farufa colocou uma flor no cabelo dela!
SHARUSHA – Mãe, Sharusha se enfeitou com uma flor.
AZUSA – Oh! Olha como vocês duas estão fofas! Essa flor roxa ficou tão linda em vocês!.........Espere, roxa?
FARUFA – Oh, esta é a erva hacko?
SHARUSHA – As plantas não conhecem seus próprios nomes. Mesmo assim, eles ainda produzem lindas flores.
AZUSA – Vocês as encontraram! Bom trabalho, vocês duas!
FARUFA – Esta flor tem um cheiro tão bom!
SHARUSHA – As plantas não conhecem seus próprios nomes. No entanto, eles ainda produzem aromas tão adoráveis.
AZUSA – Espere, vocês duas estão sentindo o cheiro...? Vocês não vão se rebelar contra mim, vão...?

Farufa e Sharusha entram na fase rebelde.

FARUFA –...... Mamãe, Farufa odeia essas roupas infantis. Quero uma saia mais curta.
AZUSA – Farufa? O que você está falando?
SHARUSHA – Sharusha acha que estudar é chato e inútil. Vou viver a vida sem pensar em nenhum dano que possa causar. Farei o que quiser sem pensar no futuro. Deixe as cartas caírem como puderem. Sharusha vai deixar de estudar hoje e amanhã.
AZUSA – Você também, Sharusha?! Eu acho que os efeitos da erva hacko são reais...
FARUFA – Sharusha, vamos parar de procurar essa erva estúpida e pegar um pouco de água na taverna.
SHARUSHA – Entendido. Só a taverna pode acalmar as nossas almas.
AZUSA – Não! Vocês são muito jovens para isso! Parem de falar como delinquentes!... Embora eu ache que se for apenas água, não é grande coisa.
FARUFA – Mova-se, mamãe. Farufa odeia essas coisas chatas.
SHARUSHA – Sharusha se sente de alguma forma compelida a virar as costas ao que meus pais dizem.
AZUSA – Oh não! Ambas estão seguindo o caminho errado na vida! Rápido, voltem ao normal! Mamãe vai chorar!
FARUFA – Tanto faz. Farufa te odeia.
SHARUSHA – As crianças devem fazer os pais chorar.
AZUSA – Farufa disse que me odeia... Farufa está se rebelando e dizendo que me odeia... Mesmo que seja tudo por causa da erva hacko, ainda é um choque... Vê-las tentando agir como adultos é francamente muito fofo, mas é um choque também...
FARUFA – Hmph. Farufa é uma menina má! Quando a Farufa chegar em casa, vou cortar a saia e correr atrás de gafanhotos!
AZUSA – Ohh... Ela não consegue se tornar totalmente delinquente. Que adorável!
SHARUSHA – Sharusha está indo à biblioteca para ler muitos livros de filosofia antiestablishment.
AZUSA – Ohh... E a Sharusha está tão estudiosa como sempre. Tão preciosa!
FARUFA – Okay, bem, Farufa e Sharusha vão para casa primeiro. Vamos, Sharusha.
SHARUSHA – Espere um segundo.
FARUFA – O que foi, Sharusha?
SHARUSHA – Sharusha quer se rebelar, mas... também me sinto culpada por deixar mãe para trás... Ainda somos crianças... Ainda usamos o dinheiro dos nossos pais para comer, mesmo quando nos rebelamos... Essa rebelião não é genuína...
AZUSA – Ah, ela caiu naquele dilema familiar, onde um delinquente percebe que está sendo apoiado pelas mesmas pessoas a quem está resistindo.
FARUFA – Ei, isso não é justo, Sharusha... Farufa... também se sente culpada... Não é como se eu culpasse a mamãe...
AZUSA – Ah, eu não aguento! Vocês duas são tão fofas! É como temperar a comida com sal para realçar a doçura! Vou abraçar vocês duas!
FARUFA – Ugh, mamãe! Você está apertando demais!
SHARUSHA – Deveríamos estar nos rebelando...
AZUSA – Meu amor por vocês não mudará, mesmo que vocês se rebelem! E eu sei que vocês me amam muito!

Farufa e Sharusha começam a chorar.

FARUFA – Sinto muito, mamãe! Eu te amo mamãe!
SHARUSHA – Eu cedi à alucinação. Me desculpe mãe...
AZUSA – Ah, estou tão feliz! Vocês voltaram ao normal! Mamãe está tão feliz!

AZUSA – NARRAÇÃO
Minhas filhas passaram por uma fase um pouco delinquente, mas conseguimos nossas ervas hacko com sucesso. Quando elas tentavam ser más, minhas meninas ainda eram tão preciosas. Mesmo que um dia elas passem por algo real, acho que ficaremos bem.




CENA 6


AZUSA – NARRAÇÃO
Finalmente, fui procurar as folhas da árvore anima com a Harukara. Tive a sensação de que teremos todos os ingredientes à noite.

HARUKARA – Existem árvores anima relativamente perto da casa, não é?
AZUSA – Sim. Elas geralmente não crescem nas terras altas, pois fica muito quente no verão.
HARUKARA – A árvore anima é um tanto comum nas terras dos elfos. Oh...
AZUSA – Hum? O que está errado?
HARUKARA – Meu peito ficou preso em um galho de árvore.
AZUSA – Isso é despeito? Você está fazendo isso para me irritar?
HARUKARA – Senhora Professora, o que realmente importa é como eles são moldados.
AZUSA – O que isso deveria significar? Essas são as palavras de alguém que já está ganhando.
HARUKARA – Não há muitas vantagens em ter um peito grande... E o mais importante, a árvore anima é venenosa, então tome cuidado. Elfos tendem a evitá-la.
AZUSA – Mais alucinógenos...? Eu não ficaria surpresa, depois das duas últimas...
HARUKARA – Não esse tipo de veneno. Mas se você continuar tocando nela, sua mão ficará com erupções na pele. É muito mais seguro usar luvas ao colhê-las.
AZUSA –... Você realmente parece uma farmacêutica elfa hoje.
HARUKARA – Eu não apenas pareço uma, eu sou uma. Você tem uma língua afiada, Senhora Professora!
AZUSA – Mas se for o tipo de veneno que causa erupções cutâneas, não devemos nos preocupar. Fiquei preocupada que isso pudesse transformar pessoas em animais ou algo assim, como o nome diz.
HARUKARA – Ah, absolutamente não. Encontraremos as folhas e depois pediremos à Senhorita Beelzebub que faça curreh para o jantar esta noite!
AZUSA – Você está realmente animada com isso, huh?
HARUKARA – Isso porque tenho bebido Suco do Poder Natural, uma mistura especial que fiz que derrete restos de álcool no corpo.
AZUSA – Lá vai você fazendo bebidas mais estranhas... Mas eu nunca tinha ouvido falar disso antes.
HARUKARA – Atualmente estou testando. Espero comercializá-la, desde que não haja efeitos colaterais. Só sei que haverá uma grande demanda por esse produto!
AZUSA – Efeitos colaterais... não gosto do som disso...
HARUKARA – Você se preocupa demais, Senhora Professora! Não contém venenos mortais ou algo parecido. Alguém pode ficar um pouco animado, mas mantive isso dentro dos limites legais. Então está tudo bem! Definitivamente está bem!
AZUSA – Quando você me diz que algo está 『definitivamente bem』, isso é um grande sinal de alerta...

Grama farfalhante.

HARUKARA – Oh! Essa é uma árvore anima. Encontramos uma!
AZUSA – Seus galhos crescem nas laterais, como chifres. Destaca-se muito mais do que eu esperava.
HARUKARA – Assim que conseguirmos isso, a missão estará concluída! Viu, Senhora Professora? Não é um problema, graaah! A única coisa que falta fazer é ir para casa, graaah!

Harukara entra em modo animal.

AZUSA –... Harukara, você acabou de rugir?
HARUKARA – Oh... Meus pensamentos estão ficando turvos... É muito difícil andar com dois pés, graaah... Isso é um efeito colateral do Suco do Poder Natural, graaah?!
AZUSA – Olhe para você! Você está sendo dominada por algum poder misterioso! Ei! Não fique rastejando de quatro! Não é nada feminino!
HARUKARA – Graaah, graaah! Eu sou o monstro, Elfizard! Graaah...
AZUSA – E agora você está balbuciando! Eu tenho um feitiço 『Curar Veneno』, então espere aí!
HARUKARA – A bebida já permeou todo o meu corpo, graaah. É tarde demais para uma cura, graaah.
AZUSA – Por que você está agindo tão calma?!
HARUKARA – Porque Elfizard, o Monstro, é inteligente, graaah!
AZUSA – Isso é ruim... Se ela ficar totalmente selvagem e se perder muito na floresta, ela vai se machucar... Acho que não tenho escolha a não ser cuidar dela sozinha.
HARUKARA – Comida, comida, comida... Ratos, coelhos, raposas...
AZUSA – Oh não! Agora ela só consegue pensar em caçar!
HARUKARA – Lobos, dragões, golems...
AZUSA – Okay, não há como você caçá-los. E você não pode comer um golem! Vamos, Harukara. Venha aqui. Venha aqui! Eu não vou te machucar, estou falando sério. Venha aqui! Pspsps.
HARUKARA – Meu nome é Elfizard, o Monstro! Graaah!
AZUSA – Estou ficando meio irritada com essa fixação na sua identidade fictícia... Uh, vamos lá, Elfizard! Venha aqui! Venha comigo e eu vou te alimentar com frango, porco e boi!
HARUKARA – Elfizard, o Monstro, prefere o estilo de vida vegetariano.
AZUSA – Então essa parte de você ainda de elfo, huh...? Bem, então pare de falar sobre ratos e coelhos selvagens! Você está confundindo sua própria tradição!
HARUKARA – Mas essa humana parece o mais saborosa! Graaah!

Harukara salta sobre a Azusa.

AZUSA – Ei, ei! Mantenha o controle de si mesma! Você pulou em mim e eu caí de bunda...
HARUKARA – Elfizard, o Monstro, é um animal, então eu estabeleço meu domínio atacando os outros, graaah!
AZUSA – Eu esperava que fosse uma metáfora, mas na verdade você está tentando ficar em cima de mim...
HARUKARA – Quando a outra é mulher, Elfizard, o Monstro, estabelece domínio exibindo o tamanho dos meus seios, graaah!
AZUSA – Ah! Pare de empurrar isso contra mim! Isso é apenas despeito, e eu sei disso! E não há como essas coisas serem tão saltitantes!
HARUKARA – Elfizard, o Monstro, agora tentará esfregar seu cheiro na outra! Isso se chama marcação, graaah!
AZUSA – Pare com isso! Isso faz cócegas! Não lamba meu rosto! Talvez se você fosse um gato ou um cachorro – mas você é a Harukara! Uma garota elfa!
HARUKARA – Você cheira tão bem, Senhora Professora... Ah, minha cabeça... Outra coisa está tentando empurrar a Elfizard, o Monstro, para fora de mim, woof.
AZUSA – Não, você está no caminho certo! Por favor, vença, Harukara! E pare de me lamber!
HARUKARA – Eu sou Elfizard, woof!
AZUSA – Você parou de rugir e começou a latir! Sua própria história está ficando toda confusa!
HARUKARA – Graaah, graaah! Eu vou te lamber mais! Graaah!
AZUSA – Ah! Ah-ha-ha-ha! Pare! Meu pescoço está com cócegas! Isso é contra as regras!
HARUKARA – Você está muito mais fofa do que o normal hoje, Senhora Professora. Você é... você sabe. Como posso dizer isso. Transbordando?... Graaah.
AZUSA – Transbordando o quê?! E você basicamente voltou ao normal! Você é a Harukara! Você não é um monstro!
HARUKARA – Harukara...? Sinto como se já tivesse ouvido o nome daquela elfa inútil em algum lugar antes...
AZUSA – Por que a autodepreciação? Isso com certeza está demorando um pouco... Vá se acalmar e mude de volta... Ah, eu sei!
HARUKARA – Graaah, graaah, graaah!
AZUSA – Vou refrescar você com minha magia de gelo!

Som de um feitiço sendo lançado.

AZUSA – Aqui, gostoso e frio! Agora lembre-se de quem você é!
HARUKARA – Eep! Isso está congelando! Ooh... Ah, ah, ah-choo! Ahhh... vou ficar doente.
AZUSA – Finalmente, você está falando como a Harukara de novo!
HARUKARA –......... Oh, sinto que acabei de acordar de um sonho estranho...
AZUSA – Harukara, é você?! Você voltou ao normal?
HARUKARA – Sim, Senhora Professora. Eu sou a Harukara. Aconteceu alguma coisa?
AZUSA – Eu te conto tudo mais tarde. Primeiro, você poderia sair de cima de mim?
HARUKARA – Hum... Ahhhhhhh! Desculpe! Eu sinto muito! O que eu...? Por favor me perdoe! Eu farei qualquer coisa!
AZUSA – Então você poderia pegar as folhas de anima para nós...?

AZUSA – NARRAÇÃO
E assim, embora eu tenha passado por muitos problemas para fazer isso, acabei conseguindo os temperos necessários para fazer curreh. Só me faltou fazer o prato com Beelzebub. Afinal, fui eu quem tocou no assunto em primeiro lugar.




CENA 7


Azusa e Beelzebub estão na cozinha.

BEELZEBUB – Oh Ho. Por fim, temos todos os temperos. A porta para o curreh finalmente se abrirá!
AZUSA – Por que você está dando tanta importância a isso...?
BEELZEBUB – Porque tenho trabalho amanhã. Estou aproveitando ao máximo meu tempo livre restante.
AZUSA – Isso é um pouco real para mim.
BEELZEBUB – Agora começaremos a preparar o curreh. Primeiro, corte as cebolas, as cenouras, os outros vegetais e o frango em pedaços pequenos. Estaremos fazendo curreh de frango desta vez.
AZUSA – Assim como curry. Eu ajudo a cortar.
BEELZEBUB – E eu tenho ingredientes pré-cortados aqui.
AZUSA – Você já os cortou?!
BEELZEBUB – Colocamos em uma panela grande e cozinhamos bem por cerca de trinta minutos em fogo baixo. O truque é ficar atenta até que a cebola fique macia e adquira uma cor caramelo.
AZUSA – Farei essa parte então.
BEELZEBUB – E aqui estão os ingredientes já cozidos há trinta minutos.
AZUSA – Você já os fez?!
BEELZEBUB – Todo esse trabalho pode ser feito sem os temperos, então fui em frente e fiz.
AZUSA – Espere, aguarde! Você não vai se virar e me dizer que já terminou de cozinhar tudo, vai...? Vou ficar brava se você estiver desperdiçando todos os meus temperos.
BEELZEBUB – N-não, claro que não... Depois que os ingredientes estiverem bem cozidos, coloque água na panela e leve para ferver. Certifique-se de mexer de vez em quando para que nada grude no fundo da panela.
AZUSA – Eu posso fazer isso. Mas isso realmente é apenas curry...
BEELZEBUB – Misture muuuito bem. Nós, demônios, temos um ditado sobre esta parte do processo de fabricação do curreh: quanto mais você mexe, mais a cor muda!
AZUSA – Sinto que já ouvi isso em algum lugar antes, como em um comercial de doces... Misture, misture, misture. Misture, misture, misture. Se você pensar nisso como um ensopado, acho que não é tão estranho que exista aqui também. Oh, a panela está ficando mais quente.
BEELZEBUB – Viu? Viu? Depois de colocar tudo na panela, ele se transformará em curreh em um instante.
AZUSA – Aposto que você precisa adicionar algum tipo de pó secreto de curreh. Caso contrário, não será como o pão que comemos esta manhã.
BEELZEBUB – Oh-ho-ho. Adicionaremos a seguir: Supremo Curreh Roux!
AZUSA – Parece o roux que comprava na loja.
BEELZEBUB – A maioria das famílias de demônios mantém o Supremo Curreh Roux em casa. Pode-se facilmente obter comida com qualidade de restaurante usando isso.
AZUSA – Se fosse tão fácil, então você não deveria ter me mandado buscar esses temperos!
BEELZEBUB – Essas especiarias nos permitirão obter um sabor ainda mais rico, por isso as adicionamos como ingredientes secretos no final. Isso elevará nosso curreh a alturas incalculáveis.
AZUSA – Eu realmente não acredito... Mas tudo bem. Bem, estou colocando o roux.
BEELZEBUB – Prossiga. Em seguida, derreta lentamente o roux e, assim que seus sabores permearem todos os ingredientes, estará pronto. É muito, muito delicioso!
AZUSA – Não importa como eu olhe, isso é apenas curry...
BEELZEBUB – Em seguida, misture os ingredientes que você adquiriu usando minha proporção original e pronto!

Conclusão da sinalização Ding.

AZUSA – Oh! Parece bom!
BEELZEBUB – Agora vamos colocar isso em tigelas de sopa fundas e comê-lo com um pouco de pão. Desejo ver os rostos encantados da Farufa e da Sharusha!
AZUSA – Sim. Posso ver que terminamos, mas...
BEELZEBUB – Hum?
AZUSA – Há uma coisa que quero que você faça, só para garantir.
BEELZEBUB – Como o que? Você quer que eu dance e cante para torná-lo ainda mais saboroso?
AZUSA – Isso não vai mudar nada na cozinha. Quero que você experimente para mim. Para verificar se há veneno.
BEELZEBUB – Como você é rude... Você viu por si mesma que tipo de coisas existem no curreh...
AZUSA – Mas hoje foi um desastre. Todo mundo ficou estranha. E se as proporções estiverem erradas? Você não vai pirar de repente também, vai? Isto pode ser perigoso. Não posso arriscar que minha família coma até que seja testado.
BEELZEBUB – Hmm... suponho que seria melhor dar uma prova. Ouvi dizer que esses ingredientes já foram usados para criar uma poção do amor, mas acredito que isso seja apenas um mito. Nada mais.
AZUSA – Bem, agora você azarou com certeza!

Beelzebub dá uma mordida.

BEELZEBUB – Hum. É realmente suave, mas rico. Isso envergonharia um profissional! Adicionar temperos realmente eleva o sabor.
AZUSA – Parece delicioso. E está bem cozido.
BEELZEBUB – Viu? Nada vai... Ah, ohh... Ohh...!
AZUSA – Ack! Beelzebub! Você está bem?!
BEELZEBUB – P-p-parece que... meu corpo está queimando...
AZUSA – O curry está muito picante? Vamos, controle-se! Você aguenta? Se não puder, pode confiar em mim!
BEELZEBUB – A-A-A... Azusa...
AZUSA – O que? Vamos levar você para a cama primeiro, okay?
BEELZEBUB – Você é tão bonita...
AZUSA –......... O que?
BEELZEBUB – Sinto meu corpo em chamas sempre que olho para você... Você pode me ajudar a esfriar esse calor...?

Azusa tira gelo do nada.

AZUSA – Ok, pensei que isso poderia acontecer, então estava preparada. Fiz um pouco de gelo com magia.
BEELZEBUB – *Ofega, ofega*. Case comigo e deixe a Farufa e a Sharusha serem minhas verdadeiras filhas...
AZUSA – Vamos esfriar sua testa até você voltar a si, okay? Vejo que mesmo sob os efeitos da poção do amor, você ainda está atrás das minhas filhas...
BEELZEBUB – T-tão fria! Por favor, não me trate tão rudemente...!

Azusa tira ainda mais gelo do nada.

AZUSA – Isso não parece ser suficiente, então aqui está mais um pouco.
BEELZEBUB – Isso é tão frio! Tão, tão, tão frio! Ah-choo! Oh querida, o que eu fiz...? Eu misturei as quantidades de nozes e ervas hacko...
AZUSA – Viu? É apenas uma coisa após a outra hoje. Vamos recomeçar.
BEELZEBUB – Sim... Minhas desculpas...

AZUSA – NARRAÇÃO
Depois refizemos o curreh e colocamos tudo na mesa, pronto para o jantar.




CENA 8


AZUSA – Tudo bem, aqui está o jantar de hoje! Mergulhe o pão e coma. Tem muitos petiscos saborosos dentro!

Sons de mastigar pão.

LEICA – Oh! Que sabor emocionante! Eu nunca provei nada assim antes. Parece que meus olhos foram abertos!
AZUSA – Suponho que ficou bem picante.
HARUKARA – Ahhh! Uma bebida forte combinaria perfeitamente com isso!
AZUSA – Você acha que isso combinaria bem com bebida...? Tem certeza de que não está apenas pescando motivos para beber?

Sons de mastigar pão.

FARUFA – Isso é super gostoso! Obrigada, Grande Irmã Beelzebub!
SHARUSHA – Sharusha pode comer tanto pão quanto quiser. E os vegetais estão bem temperados, então a Sharusha não se importa com eles.
AZUSA – Oh sim. As crianças adoram curry.
BEELZEBUB – Não é curry. Curreh.
AZUSA – Claro. Curreh. Okay.
FARUFA – Farufa quer comer isso uma semana inteira!
BEELZEBUB – É assim mesmo? Então farei isso só para você, Farufa.
AZUSA – Você não tem trabalho amanhã?
BEELZEBUB – Ah. Eu tenho... preciso ir trabalhar...
AZUSA – A vida é difícil quando você tem um emprego, né?
BEELZEBUB – Mmm, talvez eu venha no meu próximo dia de folga para fazer curreh...

AZUSA – NARRAÇÃO
Assim que a Beelzebub teve seu curreh, ela voltou para as terras dos demônios. Tudo que eu preciso fazer é lavar a louça.

HARUKARA – Senhora Professora, posso ter um momento?
AZUSA – Hum? O que há de errado, Harukara? Você comeu muito curreh?
HARUKARA – Acho que tinha um pedaço de tempero na minha porção de curreh... Desde que comi, meu corpo está muito quente...

Harukara se aproxima da Azusa.

AZUSA –... Eu tenho um mau pressentimento sobre isso. Espere um segundo, vou fazer gelo com minha magia.
HARUKARA – Senhora Professora, meu corpo queima... não aguento mais!
AZUSA – Não! Você tem que segurar! Isto é definitivamente por causa das especiarias!
HARUKARA – Senhora Professora, você poderia, por favor, me lamber?
AZUSA – Sem chance! Isso é demais... Da próxima vez, faremos curry sem temperos extras!


O Fim


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